Utilize o conteúdo da aula, designado por "Subsídio para o Evangelizador", para desenvolver palestras espíritas para jovens e adultos.

Aula 70 - Influência dos Espíritos em nossos pensamentos e atos*

Ciclo 2 - História:  Maria vai com as outras -  Atividade: LE - L2 - Cap. 9 - 1 - Penetração do nosso pensamento pelos Espíritos ou/e 2. Influência oculta dos Espíritos sobre os nossos pensamentos.  

Ciclo 3 - História:  A história de joice -  Atividade: LE - L2 - Cap. 9 - 5 - Afeição dos Espíritos por certas pessoas ou/e 8- Influência dos Espíritos sobre os acontecimentos da vida.

Mocidade - História: O Espírito da maldade  -  Atividade: 2 - Dinâmica de grupo: Boa ou má influência.
 

Dinâmicas: Influência sobre o pensamentoEfeito Manada; Influência maléfica.

Mensagens Espíritas: Influência.

Sugestão de livro infantil: -  Andrezinho: Espiritismo em quadrinhos. Pensamento melhor.  Paulo José.  Editora Mundo maior.

 

Leitura da Bíblia: Hebreus - Capítulo 12


12.1   Portanto, também nós, visto que temos a rodear-nos tão grande nuvem de testemunhas, desembaraçando-nos de todo peso e do pecado que tenazmente nos assedia, corramos, com perseverança, a carreira que nos está proposta,


12.2   olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus.


 

Tópicos a serem abordados:

- Ao nosso redor, existem Espíritos de diferentes ordens, conforme o grau de perfeição que tenha alcançado. Assim como existem pessoas boas ou más, existem também Espíritos desencarnados nesta condição.

- Através dos nossos pensamentos, atraímos espíritos que se identificam com nossas idéias. Se pensarmos em fazer o bem, atraímos Espíritos Bons.  Se pensarmos em fazer o mal, atraímos Espíritos maus.

- Os Espíritos podem ver o que estamos fazendo no dia a dia, mas eles só vêem aquilo que lhes interessa. Eles também podem conhecer os nossos pensamentos mais secretos. Portanto, não podemos esconder deles os nossos os atos e pensamentos. Paulo de tarso disse: ''Estamos cercados por uma nuvem de testemunhas''.

- Além disso, os Espíritos podem exercer influência sobre os nossos pensamentos, sugerindo-nos idéias e ações. No entanto, possuímos o nosso livre-arbítrio, que nos concede a liberdade de escolha: as boas sugestões devem ser aceitas,  porém as más devem ser recusadas. Os bons Espíritos só para o bem aconselham, nos indicando o melhor caminho a seguir. Portanto, nem tudo o que pensamos é pensamento nosso.

-  Quando pensamos, emitimos ondas mentais (ondas eletromagnéticas), que transportam energia. O nosso cérebro é como um aparelho emissor e receptor de ondas mentais, semelhante ao sistema de televisão e rádio. Essas ondas mentais poderão ser captadas por outras criaturas, encarnadas ou desencarnadas, que tenham pensamentos ou sentimentos semelhantes aos nossos, estabelecendo-se assim, uma sintonia (uma ligação), entre nós e os outros, de acordo com a lei de afinidade. Somos responsáveis, perante Deus, pelos pensamentos que criamos e direcionamos aos outros. 

- Quando oramos com fé, confiando em Deus e praticamos o bem conseguimos afastar o pensamento ruim e entrar em sintonia com os bons Espíritos. Entretanto, aqueles que sentem inveja, ciúmes, raiva, mágoa atraem para si os espíritos inferiores.  Portanto, devemos orar e vigiar o pensamento, conforme Jesus nos orientou, para que não aceitemos o pensamento do mal.

-  Os Espíritos exercem também influência nos acontecimentos da vida. Eles podem provocar o encontro de duas pessoas,  inspirando a alguém a idéia de passar por determinado lugar. Quando, por exemplo, um homem encontra no seu caminho, uma certa quantia de dinheiro, não foram os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações.

- Devemos sempre agradecer a Deus e aos bons Espíritos pela proteção, auxílio e orientação que nos oferecem, através da boa influência que exercem sobre os nossos pensamentos.

 

Perguntas para fixação:

1. Por que meio atraímos os Espíritos?

2. Os espíritos podem conhecer nossos pensamentos mais secretos?

3. Os espíritos podem exercer influência sobre o nosso pensamento?

4. Tudo o que pensamos é criado por nós mesmos?

5. De que maneira podemos afastar o mal pensamento?

6. Quais tipos de sentimentos atraem os bons espíritos?

7. De que maneira um espírito pode provocar o encontro de duas pessoas?

8. Por que devemos agradecer a Deus e aos bons Espíritos?

 

Subsídio para o Evangelizador:

            O nosso campo mental é, pois, inteiramente devassável pelos Espíritos e até pelos encarnados.

            Considerando, por oportuna, a observação de Paulo de Tarso de que «estamos cercados por uma nuvem de testemunhas», somos compelidos a medir e pensar, na balança consciencial, as sérias responsabilidades que decorrem do conhecimento que já temos de tais verdades. Isso porque tais criações determinarão, inevitavelmente, o tipo e o caráter de nossas companhias espirituais, em virtude das vibrações compensadas.( Estudando a mediunidade. Cap. 3 - Problemas mentais. Martins Peralva).

            Vêem os Espíritos tudo o que fazemos?

            Podem ver, pois que constantemente vos rodeiam. Cada um, porém, só vê aquilo a que dá atenção. Não se ocupam com o que lhes é indiferente. (O Livro dos Espíritos. Questão 456. Allan Kardec)

            Podem os Espíritos conhecer os nossos mais secretos pensamentos?

            Muitas vezes chegam a conhecer o que desejaríeis ocultar de vós mesmos. Nem atos, nem pensamentos se lhes podem dissimular.

             Assim, mais fácil nos seria ocultar de uma pessoa viva qualquer coisa, do que a esconder dessa mesma pessoa depois de morta?

            Certamente. Quando vos julgais muito ocultos, é comum terdes ao vosso lado uma multidão de Espíritos que vos observam. (O Livro dos Espíritos. Questão 457 e 457-a. Allan Kardec)

            Estamos incessantemente cercados  por uma nuvem de Espíritos que, pelo fato de serem invisíveis aos  nossos  olhos  materiais, não deixam de estar no espaço, em redor de nós, ao nosso lado, espiando os nossos atos, lendo os nossos   pensamentos, uns para nos fazer bem, outros  para nos fazer mal, conforme sejam eles bons ou maus. (Revista Espírita. Outubro de 1858. Obsedados e subjugados. Allan Kardec)

            Quando o Espírito encarnado se lembra, sua memória lhe apresenta, de certo modo, a fotografia do fato que ele procura. Em geral, os encarnados que o cercam nada vêem; o álbum se acha em lugar inacessível ao olhar deles; mas, os Espíritos o vêem e folheiam conosco. Em dadas circunstâncias, podem mesmo,  deliberadamente, ajudar a nossa pesquisa, ou perturbá-la. (Obras póstumas. Fotografia e telegrafia do pensamento. Allan Kardec).

            De acordo com o Sr.  Sanson: ''O ar que vos envolve, impalpável como nós, leva o caráter do vosso pensamento; o sopro que exalais é, por assim dizer, a página escrita dos vossos pensamentos; elas são lidas e comentadas pelos Espíritos que se vos acotovelam incessantemente; eles são os mensageiros de uma telegrafia divina, à qual nada escapa.'' (Revista Espírita. Junho de 1862. Coversas familiares de Além do túmulo. Allan Kardec)

     Podem os Espíritos, reciprocamente, dissimular seus pensamentos? Podem ocultar-se uns dos outros?

            Não; para os Espíritos, tudo é patente, sobretudo para os perfeitos. Podem afastar-se uns dos outros, mas sempre se vêem. Isto, porém, não constitui regra absoluta, porquanto certos Espíritos podem muito bem tornar-se invisíveis a outros Espíritos, se julgarem útil fazê-lo. (O Livro dos Espíritos. Questão 283. Allan Kardec).

            Conforme a categoria que ocupem, podem ocultar-se dos que lhes são inferiores, porém não dos que lhes são superiores. (O Livro dos Espíritos. Item 257. Allan Kardec).

            Que pensam de nós os Espíritos que nos cercam e observam?

            Depende. Os levianos riem das pequenas partidas que vos pregam e zombam das vossas impaciências. Os Espíritos sérios se condoem dos vossos reveses e procuram ajudar-vos. ( O Livro dos Espíritos. Questão 458. Allan Kardec)

            Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos?

            Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem. ( O Livro dos Espíritos. Questão 459. Allan Kardec).

            Não foram os médiuns que criaram os Espíritos, já que estes sempre existiram e em todas as épocas têm exercido sua influência, salutar ou perniciosa, sobre os homens. Para isso, pois, não é necessário ser médium. Para eles a faculdade mediúnica nada mais é do que um meio de se manifestarem; na ausência de tal faculdade, eles o fazem de mil outras maneiras.

            (...)Seria grave erro acreditar que os Espíritos somente exercem sua influência através de comunicações escritas ou verbais; essa influência se dá em todos os momentos e a ela, tanto quanto os outros, estão expostos aqueles que não crêem nos Espíritos: estes, talvez, mais expostos ainda, pelo próprio fato de a ignorarem. A quantos atos, infelizmente, não somos impelidos, e que teriam sido evitados se tivéssemos tido um meio de nos esclarecermos! Os mais incrédulos não se dão conta de que dizem uma verdade quando afirmam, a propósito de um homem que se desencaminha com obstinação: É o seu mau gênio que o empurra para a perdição. (Revista Espírita. Outubro de 1858. Obsediados e Subjugados. Allan Kardec)

            De par com os pensamentos que nos são próprios, outros haverá que nos sejam sugeridos?

            Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que, freqüentemente, muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto, não raro, contrários uns dos outros. Pois bem! No conjunto deles, estão sempre de mistura os vossos com os nossos. Daí a incerteza em que vos vedes. É que tendes em vós duas idéias a se combaterem. ( O Livro dos Espíritos. Questão 460. Allan Kardec). 

            Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são próprios dos que nos são sugeridos?

            Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade. (O Livro dos Espíritos. Questão 461. Allan Kardec)

            É sempre de dentro de si mesmos que os homens inteligentes e de gênio tiram suas idéias?

            Algumas vezes, elas lhes vêm do seu próprio Espírito, porém, de outras muitas, lhes são sugeridas por Espíritos que os julgam capazes de compreendê-las e dignos de vulgarizá-las. Quando tais homens não as acham em si mesmos, apelam para a inspiração. Fazem assim, sem o suspeitarem, uma verdadeira evocação. Se fora útil que pudéssemos distinguir claramente os nossos pensamentos próprios dos que nos são sugeridos, Deus nos houvera proporcionado os meios de o conseguirmos, como nos concedeu o de diferençarmos o dia da noite. Quando uma coisa se conserva imprecisa, é que convém assim aconteça. (O Livro dos Espíritos. Questão 462. Allan Kardec).

             Diz-se comumente ser sempre bom o primeiro impulso. É exato?

            Pode ser bom, ou mau, conforme a natureza do Espírito encarnado. É sempre bom naquele que atende às boas inspirações. (O Livro dos Espíritos. Questão 463. Allan Kardec).

            Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau?

            Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir. (O Livro dos Espíritos. Questão 464. Allan Kardec)

            Com que fim os Espíritos imperfeitos nos induzem ao mal?

            Para que sofrais como eles sofrem.

             E isso lhes diminui os sofrimentos?

            Não; mas fazem-no por inveja, por não poderem suportar que haja seres felizes.

            De que natureza é o sofrimento que procuram infligir aos outros?

            Os que resultam de ser de ordem inferior a criatura e de estar afastada de Deus. (O Livro dos Espíritos. Questão 465, 465-a, 465-b. Allan Kardec)

            Por que permite Deus que Espíritos nos excitem ao mal?

            Os Espíritos imperfeitos são instrumentos próprios a por em prova a fé e a constância dos homens na prática do bem. Como Espírito que és, tens que progredir na ciência do infinito. Daí o passares pelas provas do mal, para chegares ao bem. A nossa missão consiste em te colocarmos no bom caminho. Desde que sobre ti atuam influências más, é que as atrais, desejando o mal; porquanto os Espíritos inferiores correm a te auxiliar no mal, logo que desejes praticá-lo. Só quando queiras o mal, podem eles ajudar-te para a prática do mal. Se fores propenso ao assassínio, terás em torno de ti uma nuvem de Espíritos a te alimentarem no íntimo esse pendor. Mas outros também te cercarão, esforçando-se por te influenciarem para o bem, o que restabelece o equilíbrio da balança e te deixa senhor dos teus atos. É assim que Deus confia à nossa consciência a escolha do caminho que devamos seguir e a liberdade de ceder a uma ou outra das influências contrárias que se exercem sobre nós. (O Livro dos Espíritos. Questão 466. Allan Kardec).

            Os Espíritos se afeiçoam de preferência a certas pessoas?

            Os bons Espíritos simpatizam com os homens de bem, ou suscetíveis de se melhorarem. Os Espíritos inferiores com os homens viciosos, ou que podem tornar-se tais. Daí suas afeições, como conseqüência da conformidade dos sentimentos. ( O Livro dos Espíritos. Questão 484. Allan Kardec)

            Depende do homem receber as mais diversas inspirações, desde as sublimes às mais grosseiras. O nosso estado mental é como uma brecha por onde amigos ou inimigos podem penetrar em nós. Os sensuais atraem Espíritos sensuais que se associam a seus atos e desejos e lhes aumentam a intensidade; os criminosos atraem violentos que os impelem cada vez mais longe na prática do mal. O inventor é auxiliado por investigadores do Além. O orador tem a percepção de imagens, que fixará em arroubos de eloqüência próprios a emocionar as multidões. O pensador, o músico, o poeta receberão as vibrações das esferas em que o verdadeiro e o belo constituem um objeto de culto; almas superiores e poderosas lhes transfundirão as opulências da inspiração, o sopro divino que acaricia as frontes sonhadoras e produz as maravilhas do gênio, do talento.

            Assim, de um ao outro plano, responde o Espírito às solicitações do Espírito. Todos os planos espirituais se ligam entre si. Os instintos de ódio, de depravação e crueldade atraem os Espíritos do abismo. A frivolidade atrai os Espíritos levianos; mas a prece do homem de bem, a súplica por ele dirigida aos Espíritos celestes se eleva e repercute nota a nota, na gama ascensional, até às mais elevadas esferas, ao mesmo tempo em que das regiões profundas do Infinito descem sobre ele as ondas vibratórias, os eflúvios do pensamento eterno, que o penetram de uma corrente de vida e de energia. O Universo inteiro vibra sob o pensamento de Deus. (No invisível. Cap. 8. Léon Denis)

            Podem a bênção e a maldição atrair o bem e o mal para aquele sobre quem são lançados?

            Deus não escuta a maldição injusta e culpado perante ele se torna o que a profere. Como temos os dois gênios opostos, o bem e o mal, pode a maldição exercer momentaneamente influência, mesmo sobre a matéria. Tal influência, porém, só se verifica por vontade de Deus como aumento de prova para aquele que é dela objeto. Demais, o que é comum é serem amaldiçoados os maus e abençoados os bons. Jamais a bênção e a maldição podem desviar da senda da justiça a Providência, que nunca fere o maldito, senão quando mau, e cuja proteção não acoberta senão aquele que a merece. (O Livro dos Espíritos. Questão 557. Allan Kardec)

            Todo o movimento e realização no mundo são produto das forças mentais que se transferem de uma para outra antena psíquica, de um para outro lugar, construindo e demolindo, ativando ou desarticulando obras.

            Envolve-te no pensamento do bem e ora sempre, a fim de que as tuas sejam forças mentais enobrecidas.

            A oração proporciona sintonia com as irradiações superiores da Mente divina, na qual mergulharás, beneficiando-te com elas.

            Se te manténs inadvertido a respeito do intercâmbio psíquico e não vigias, sofrerás o efeito daninho de muitas mentes que te buscam, roubando-te vitalidade ou impondo-te suas cargas nem sempre saudáveis, que te submeterão.

            Estás sempre em sintonia, queiras ou não, com as forças mentais que se movimentam no mundo. Conforme a tua identificação emocional, externarás vibrações que se vincularão a outras de igual teor vibratório. (Dias gloriosos. Cap. 2 - Forças mentais. Espírito Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo P. Franco).

            Com alguma analogia, encontra mos no cérebro um gerador  auto-excitado, acrescido em sua contextura íntima de avançados implementos para a geração, excitação, transformação, indução, condução, exteriorização, captação, assimilação e desassimilação da energia mental, qual se um gerador comum desempenhasse, não apenas a função de criar força eletromotriz e conseqüentes potenciais magnéticos para fornecê-los em certa direção, mas também todo o acervo de recursos dos modernos emissores e receptores de radiotelefonia e televisão, acrescidos de valores ainda ignorados na Terra. (Mecanismos da Mediunidade.  Cap. 9. Espirito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier)

            Como sabemos, a influenciação dos Espíritos, sobre os encarnados, se exerce pela sintonia. Pessoa cujos pensamentos, palavras e ações determinam um padrão vibratório inferiorizado, estará, a qualquer tempo, a mercê das entidades perturbadas e perturbadoras.

            Vinculamo-nos aos Espíritos pela fusão magnética, o que implica em reconhecermos o acentuado coeficiente de responsabilidade que nos cabe, por permitirmos que a nossa «casa mental» seja ocupada por hóspedes, menos esclarecidos.

            Existindo afinidade, haverá, logicamente, fusão magnética. A reciprocidade vibratória ergue uma ponte entre a nossa e a mente dos desencarnados.

            Quando deixar de existir esta compensação vibratória», em virtude do esclarecimento nosso ou do desencarnado, a quem muitas vezes impropriamente denominamos de «perseguidor», haverá, então, o despejo» do «hóspede» inoportuno, à maneira do senhorio que manda embora o inquilino que lhe não pagou os aluguéis combinados.

            Despejado, o Espírito irá em busca de outra «casa mental», se as bênçãos do esclarecimento não repercutirem no seu mundo interior.  (Estudando a mediunidade. Cap. 8- Tomadas mentais. Martins Peralva).

            Pode o homem eximir-se da influência dos Espíritos que procuram arrastá-lo ao mal?

            Pode, visto que tais Espíritos só se apegam aos que, pelos seus desejos, os chamam, ou aos que, pelos seus pensamentos, os atraem. (O Livro dos Espíritos. Questão 467. Allan Kardec)

             Renunciam às suas tentativas os Espíritos cuja influência a vontade do homem repele?

            Que querias que fizessem? Quando nada conseguem, abandonam o campo. Entretanto, ficam à espreita de um momento propício, como o gato que tocaia o rato. (O Livro dos Espíritos. Questão 468. Allan Kardec)

            Os Espíritos que nos cercam não são passivos; trata-se de uma população essencialmente inquieta, que pensa e age sem cessar, que nos influencia mau grado nosso, que nos excita ou nos dissuade, que nos impele ao bem ou a mal, o que não nos tira o livre-arbítrio mais do que os bons ou maus conselhos que recebemos de nossos semelhantes. Todavia, quando os Espíritos imperfeitos instigam alguém a fazer uma coisa má, sabem muito bem a quem se dirigir e não vão perder o tempo onde vêem que serão mal recebidos. Eles nos excitam conforme nossas inclinações ou conforme os germes que em nós vêem e de acordo com nossa disposição em ouvi-los. Eis por que o homem firme nos princípios do bem não lhes dá oportunidade. (Revista Espírita. Fevereiro de 1859. Escolhos dos Médiuns. Allan Kardec).

            Por que meio podemos neutralizar a influência dos maus Espíritos?

            Praticando o bem e pondo em Deus toda a vossa confiança, repelireis a influência dos Espíritos inferiores e aniquilareis o império que desejam ter sobre vós. Guardai-vos de atender às sugestões dos Espíritos que vos suscitam maus pensamentos, que sopram a discórdia entre vós outros e que vos insuflam as paixões más. Desconfiai especialmente dos que vos exaltam o orgulho, pois que esses vos assaltam pelo lado fraco. Essa a razão por que Jesus, na oração dominical, vos ensinou a dizer: “Senhor! Não nos deixes cair em tentação, mas livra-nos do mal. (O Livro dos Espíritos. Questão 469. Allan Kardec)

            Substituidos os pensamentos enfermiços ou malévolos por ideais enobrecedores, o encetamento de atividades edificantes ser-nos-á penhor de integral e definitiva libertação do incômodo jugo das entidades menos esclarecidas. O estudo, a meditação e o trabalho no Bem serão, assim, os nobres instrumentos com que desligaremos as «tomadas mentais», efetuando, por conseguinte, o «despejo» dos desencarnados. (Estudando a mediunidade. Cap. 8- Tomadas mentais. Martins Peralva).

            Os Espíritos, que ao mal procuram induzir-nos e que põem assim em prova a nossa firmeza no bem, procedem desse modo cumprindo missão? E, se assim é, cabe-lhes alguma responsabilidade?

            A nenhum Espírito é dada a missão de praticar o mal. Aquele que o faz fá-lo por conta própria, sujeitando-se, portanto, às conseqüências. Pode Deus permitir-lhe que assim proceda, para vos experimentar; nunca, porém, lhe determina tal procedimento. Compete-vos, pois repeti-lo. ( O Livro dos Espíritos. Questão 470. Allan Kardec)

             Quando experimentamos uma sensação de angústia, de ansiedade indefinível,ou de íntima satisfação, sem que lhe conheçamos a causa, devemos atribuí-la unicamente a uma disposição física?

            É quase sempre efeito das comunicações em que inconscientemente entrais com os Espíritos, ou da que com elas tivestes durante o sono. (O Livro dos Espíritos. Questão 471. Allan Kardec).

            Os Espíritos que procuram atrair-nos para o mal se limitam a aproveitar as circunstâncias em que nos achamos, ou podem também criá-las?

            Aproveitam as circunstâncias ocorrentes, mas também costumam criá-las, impelindo-vos, mau grado vosso, para aquilo que cobiçais. Assim, por exemplo, encontra um homem, no seu caminho, certa quantia. Não penses tenham sido os Espíritos que a trouxeram para ali. Mas, eles podem inspirar ao homem a idéia de tomar aquela direção e sugerir-lhe depois a de se apoderar da importância achada, enquanto outros lhe sugerem a de restituir o dinheiro ao seu legítimo dono. O mesmo se dá com relação a todas as demais tentações. (O Livro dos Espíritos. Questão 472. Allan Kardec).

            Exercem os Espíritos alguma influência nos acontecimentos da vida?

            Certamente, pois que vos aconselham.

             Exercem essa influência por outra forma que não apenas pelos pensamentos que sugerem, isto é, têm ação direta sobre o cumprimento das coisas?

            Sim, mas nunca atuam fora das leis da Natureza.

            Imaginamos erradamente que aos Espíritos só caiba manifestar sua ação por fenômenos extraordinários. Quiséramos que nos viessem auxiliar por meio de milagres e os figuramos sempre armados de uma varinha mágica. Por não ser assim é que oculta nos parece a intervenção que têm nas coisas deste mundo e muito natural o que se executa com o concurso deles.

            Assim é que, provocado, por exemplo, o encontro de duas pessoas, que suporão encontrar-se por acaso; inspirando a alguém a idéia de passar por determinado lugar; chamando-lhe a atenção para certo ponto, se disso resulta o que tenham em vista, eles obram de tal maneira que o homem, crente de que obedece a um impulso próprio, conserva sempre o seu livre-arbítrio. (O Livro dos Espíritos. Questão 525, 525-a. Allan Kardec)

            No livro ''Sexo e Destino'' o Espírito André Luiz relata uma situação em que tenta evitar o caso planejado de estupro de Marita pelo seu pai, através da influência sobre os pensamentos dos encarnados, porém não obteve êxito:

            ''Necessitava desdobrar medidas de proteção; en­tender-me com algum amigo encarnado, em ligação com o grupo; sugerir providências que evitassem a consumação do projeto; criar circunstâncias em que o socorro chegasse em nome do acaso, entre­tanto... Debalde, girei da pensão alegre ao escri­tório, do escritório à loja, da loja ao banco, do banco ao apartamento no Flamengo... Ninguém estendendo antenas espirituais, com possibilidades de auxílio, ninguém orando, ninguém refletindo... Em todos os lugares, pensamentos entouçados so­bre raízes de sexo e finança, configurando cenas de prazeres e lucros, com receptividade frustrada para qualquer interesse de outro tipo. Até mesmo um dos chefes de Marita, do qual me acerquei, ten­tando insuflar-lhe a idéia de reter a jovem, no serviço, até altas horas da noite, ao sentir-lhe a imagem, na tela mental, transmitida por mim, para inicio de entendimento, acreditou estar pensando consigo mesmo, inclinando o assunto para questões salariais; concentrou-se, de pronto, nas vantagens econômicas, agarrou-se a cifras, encheu a cabeça com parágrafos da legislação trabalhista e expulsou-me a influência, sumariamente, monologando no intimo: “essa moça já percebe o suficiente, não lhe darei nem mais um centavo.”  (Sexo e Destino. Cap. 13. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier). 

            Após ter ocorrido o abuso sexual, Marita não suporta o sofrimento e tem a idéia de suicidar-se comprando um veneno (com a desculpa que seria para seu cão). Entretanto, os espíritos amigos conseguem exercer influência sobre o farmacêutico para não vender a droga:

            ''Nisso, Félix e eu abordamo-lo, mentalmente. O paternal benfeitor rogou-lhe examinasse a si­tuação. Fitasse aquela menina, assim fatigada e só, além das dez horas da noite, longe de casa. Despenteada, olheiras fundas, sem bolsa, sem agasalho. Ele também, Salomão, era pai e avô sensível. Não desse orientação em torno de venenos. Tivesse cuidado. Sossegasse aquela criança abatida com algum soporífero, fazendo-a admitir que leva­va o agente letal. Mentisse por piedade, mostrasse compaixão, adiando entendimento mais claro para depois.

            Aquele homem, com toda a certeza, se agrisa­lhara em rudes experiências para adquirir a sensi­bilidade aguçada com que nos assimilou os apelos, porque, de imediato, se enterneceu. Voltou-se, dis­cretamente, para o balcão e mirou a freguesa, pela porta semicerrada, espantando-se ao vê-la, num instante como aquele em que não se supunha ob­servada.

            Marita afigurou-se-lhe uma peça do museu de cera, amarrotada, inerte. Somente os olhos, embora parados, se evidenciavam ativos, em razão das lá­grimas copiosas.

            «Oh! meu Deus — refletiu ele, desconsolado

            — isso não é coriza, isso é dor moral, dor ter­rível!...

            Salomão renunciou à pesquisa iniciada e sacou de largo recipiente de vidro alguns sedativos co­muns e tornou-lhe à presença.

            — São estes. Para a cachorrinha, no estado de que você fala, basta um.

            — Tão violento assim? — perguntou a jovem, diligenciando reanimar-se.

            — Isso é uma bomba de aplicação muito rara.

            Aparentando-se embaído, para angariar-lhe a confiança, o boticário paternal alegou, porém, que só forneceria ante a receita médica. A responsabilidade pesava-lhe, muito grande.

             Ela, contudo, insistiu. Que o farmacêutico não duvidasse. O veterinário assinaria o papel.

            Consul­tou se poderia adquirir dez unidades. Melhor agir na certa. Não agüentava mais os gemidos ao pé do leito.

            Salomão refletiu, refletiu... Voltou ao depósito e escolheu dez comprimidos calmantes, de potencia­lidade suave. Se ingeridos por ela, funcionariam beneficamente, prodigalizando-lhe sono reparador. '' (Sexo e Destino. Cap. 14. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier). 

            No entanto, após tomar os sedativos, Marita sofreu um acidente de automóvel e novamente os Espíritos amigos tentaram socorrê-la:

            ''O irmão Félix, na atitude dos pais, profunda­mente humanos e sofredores, acomodava-se de tal modo que a cabeça da jovem se lhe estendia no regaço. Erguendo as mãos sobre as narinas em sangue, levantou os olhos e orou em voz alta, que eu destacava da multidão em crescente vozerio:

            — Deus de Infinito Amor, não permitas que tua filha seja expulsa da casa dos homens, assim, sem nenhuma preparação!... Dá-nos, Pai, o be­nefício do sofrimento que nos consinta meditar! O’ Deus de amor, mais uns dias para ela, no cor­po dolorido, algumas horas só que sejam!...

            Calou-se o instrutor, como qualquer criatura terrestre, machucada de angústia...

            Logo após, acenou para mim e recomendou-me demandar o apartamento do Flamengo, para ob­servar o que seria razoável obter, no tocante a medidas de auxílio. Que eu procurasse Cláudio ou Márcia, que lhes suplicasse apoio, compaixão. Ele, Félix, inspiraria alguém a telefonar. Os Nogueiras estariam entre ele e mim, a fim de que se inteiras-sem do acidente e fossem mentalmente movidos à piedade... Permaneceria ali, velando, fazendo quan­to pudesse para que a desencarnação imediata não se verificasse... Quando eu voltasse do Flamen­go, reunir-nos-íamos de novo...

            (...) Tanto trabalho daquele benfeitor sublime para salvar uma criança gravada de du­ras provas!... Tanto sacrifício de um orientador, cuja grandeza se quintessenciara nas Esferas Su­periores, para ofertar-lhe os braços; entretanto, o malogro de tudo se me afigurava inevitável...'' (Sexo e Destino. Cap. 14. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier). 

            Tendo, como têm, ação sobre a matéria, podem os Espíritos provocar certos efeitos, com o objetivo de que se dê um acontecimento? Por exemplo: um homem tem que morrer; sobe uma escada, a escada se quebra e ele morre da queda. Foram os Espíritos que quebraram a escada, para que o destino daquele homem se cumprisse?

            É exato que os Espíritos têm ação sobre a matéria, mas para cumprimento das leis da Natureza, não para as derrogar, fazendo que, em dado momento, ocorra um sucesso inesperado e em contrário àquelas leis. No exemplo que figuraste, a escada se quebrou porque se achava podre, ou por não ser bastante forte para suportar o peso de um homem. Se era destino daquele homem perecer de tal maneira, os Espíritos lhe inspirariam a idéia de subir a escada em questão, que teria de quebrar-se com o seu peso, resultando-lhe daí a morte por um efeito natural e sem que para isso fosse mister a produção de um milagre. ( O Livro dos Espíritos. Questão 526. Allan Kardec)

            Tomemos outro exemplo, em que não entre a matéria em seu estado natural. Um homem tem que morrer fulminado pelo raio. Refugia-se debaixo de uma árvore. Estala o raio e o mata. Poderá dar-se tenham sido os Espíritos que provocaram a produção do raio e que o dirigiram para o homem?

            Dá-se o mesmo que anteriormente. O raio caiu sobre aquela árvore em tal momento, porque estava nas leis da Natureza que assim acontecesse. Não foi encaminhado para a árvore, por se achar debaixo dela o homem. A este, sim, foi inspirada a idéia de se abrigar debaixo de uma árvore sobre a qual cairia o raio, porquanto a árvore não deixaria de ser atingida, só por não lhe estar debaixo da fronde o homem. (O Livro dos Espíritos. Questões 527. Allan Kardec)

            No caso de uma pessoa mal intencionada disparar sobre outra um projetil que apenas lhe passe perto sem a atingir, poderá ter sucedido que um Espírito bondoso haja desviado o projetil?

            Se o indivíduo alvejado não tem que perecer desse modo, o Espírito bondoso lhe inspirará a idéia de se desviar, ou então poderá ofuscar o que empunha a arma, de sorte a fazê-lo apontar mal, porquanto, uma vez disparada a arma, o projetil segue linha que tem de percorrer. (O Livro dos Espíritos. Questão 528. Allan Kardec).

            Que se deve pensar das balas encantadas, de que falam algumas lendas e que fatalmente atingem o alvo?

            Pura imaginação. O homem gosta do maravilhoso e não se contenta com as maravilhas da Natureza.

            Podem os Espíritos que dirigem os acontecimentos terrenos ter obstada sua ação por Espíritos que queiram o contrário?

            O que Deus quer se executa. Se houver demora na execução, ou lhe surjam obstáculos, é porque Ele assim o quis. (O Livro dos Espíritos. Questão 529. Allan Kardec)

            Não podem os Espíritos levianos e zombeteiros criar pequenos embaraços à realização dos nossos projetos e transtornar as nossas previsões? Serão eles, numa palavra, os causadores do que chamamos pequenas misérias da vida humana?

            Eles se comprazem em vos causar aborrecimentos que representam para vós provas destinadas a exercitar a vossa paciência. Cansam-se, porém, quando vêem que nada conseguem. Entretanto, não seria justo, nem acertado, imputar-lhes todas as decepções que experimentais e de que sois os principais culpados pela vossa irreflexão. Fica certo de que, se a tua louça se quebra, é mais por desazo teu do que por culpa dos Espíritos. ( O Livro dos Espíritos. Questão 530. Allan Kardec).

            Destes, os que provocam contrariedades obram impelidos por animosidade pessoal, ou assim procedem contra qualquer, sem motivo determinado, por pura malícia?

            Por uma e outra coisa. Às vezes os que assim vos molestam são inimigos que granjeastes nesta ou em precedente existência. Doutras vezes, nenhum motivo há. ( O Livro dos Espíritos. Questão 530, 530-a. Allan Kardec).

             Têm os Espíritos o poder de afastar de certas pessoas os males e de favorecê-las com a prosperidade?

            De todo, não; porquanto, há males que estão nos decretos da Providência. Amenizam-vos, porém, as dores, dando-vos paciência e resignação.

            Ficai igualmente sabendo que de vós depende muitas vezes poupar-vos aos males, ou, quando menos, atenuá-los.

            A inteligência, Deus vo-la outorgou para que dela vos sirvais e é principalmente por meio da vossa inteligência que os Espíritos vos auxiliam, sugerindo-vos idéias propícias ao vosso bem. Mas, não assistem senão os que sabem assistir-se a si mesmos. Esse o sentido destas palavras: Buscai e achareis, batei e se vos abrirá.

            Sabei ainda que nem sempre é um mal o que vos parece sê-lo. Freqüentemente, do que considerais um mal sairá um bem muito maior. Quase nunca compreendeis isso, porque só atentais no momento presente ou na vossa própria pessoa. (O Livro dos Espíritos. Questão 532. Allan Kardec).

            Será por influência de algum Espírito que, fatalmente, a realização dos nossos projetos parece encontrar obstáculos?

            Algumas vezes é isso efeito da ação dos Espíritos; muito mais vezes, porém, é que andais errados na elaboração e na execução dos vossos projetos. Muito influem nesses casos a posição e o caráter do indivíduo. Se vos obstinais em ir por um caminho que não deveis seguir, os Espíritos nenhuma culpa têm dos vossos insucessos. Vós mesmos vos constituís em vossos maus gênios. (O Livro dos Espíritos. Questão 534. Allan Kardec)

            Quando algo de venturoso nos sucede é ao Espírito nosso protetor que devemos agradecê-lo?

            Agradecei primeiramente a Deus, sem cuja permissão nada se faz; depois aos bons Espíritos que foram os agentes da sua vontade.

            Que sucederia se nos esquecêssemos de agradecer?

            O que sucede aos ingratos.

            No entanto, pessoas há que não pedem nem agradecem e às quais tudo sai bem!

            Assim é, de fato, mas importa ver o fim. Pagarão bem caro essa felicidade de que não são merecedores, pois quanto mais houverem recebido, tanto maiores contas terão que prestar. (O Livro dos Espíritos. Questão 535, 535-a, 535-b. Allan Kardec)

            Os chamados “homens de sorte” são guiados pelos Espíritos amigos?

            Aquilo que convencionastes apelidar “sorte” representa uma situação natural no mapa de serviços do Espírito reencarnado, sem que haja necessidade de admitirdes a intervenção do plano inviável na execução das experiências pessoais.

            A “Sorte” é também uma prova de responsabilidade no mecanismo da vida, exigindo muita compreensão da criatura que a recebe, no que se refere à misericórdia divina, a fim de não desbaratar o patrimônio de possibilidades sagradas que lhe foi conferido. ( O Consolador. Questão 215. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

                  

Bibliografia:

- Estudando a mediunidade. Cap. 3 - Problemas mentais. Martins Peralva.

- O Livro dos Espíritos. Questões 257, 283, 456, 457, 457-a, 458, 459, 460, 461, 462, 463, 464, 465, 465-a, 465-b, 466, 467, 468, 469, 470, 471, 472,  484, 525, 525-a, 526, 527, 528, 529, 530, 530-a, 532, 534, 535-a, 535-b, 557, 834 . Allan Kardec.

- O Livro dos Espíritos. Questão 457 e 457-a. Allan Kardec.

- Obras póstumas. Fotografia e telegrafia do pensamento. Allan Kardec.

- Revista Espírita. Outubro de 1858. Obsediados e Subjugados. Allan Kardec.

- Revista Espírita. Fevereiro de 1859. Escolhos dos Médiuns. Allan Kardec.

- No invisível. Cap. 8. Léon Denis.

- Evolução para o terceiro milênio. Parte II. Cap.4 . Item 11. Carlos Toledo Rizzini.

- Mecanismos da Mediunidade.  Cap. 9. Espirito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier.

- Estudando a mediunidade. Cap. 8- Tomadas mentais. Martins Peralva.

- Sexo e Destino. Cap. 13. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier.

- O Consolador. Questão 215. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier.

- Dias gloriosos. Cap. 2 - Forças mentais. Espírito Joanna de Ângelis. Psicografado por Divaldo P. Franco.

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