Utilize o conteúdo da aula, designado por "Subsídio para o Evangelizador", para desenvolver palestras espíritas para jovens e adultos.

Aula 48 - Natal: Nascimento de Jesus

Ciclo 1 - História:  Uma noite em Belém -  Atividade: PH - Jesus - 12 - Nascimento de Jesus ou 13 - Nascimento de Jesus.

Ciclo 2 - História:  Espírito natalino -  Atividade: PH - Jesus - 14 - Natal.

Ciclo 3 - História:  O quarto rei mago -  Atividade: ESE - Cap. 18 - 7 - Reconhece-se o cristão pelas suas obras. (Dica: Faça uma base de isopor -- espessura: 1,5 cm; tamanho: 8,5 x 8,5 cm - e cole uma fita colorida ao redor dela .  Depois faça um corte com estilete na base em formato de X e encaixe a árvore).  

Mocidade - História: Reencontro no Natal  -  Atividade: 2 - Dinâmica de grupo:  Natal Simbólico.
 

Dinâmicas: NatalO verdadeiro presente de NatalLista de afazeres para o natal.

Mensagens Espíritas: Natal.

Sugestão de vídeos:  - Histórias Espíritas para crianças: História da vovó 5 - O dia mais lindo da Terra. (Dica: pesquise no Youtube).

- Música espírita: Noite Feliz Espírita (Dica:pesquise no Youtube).

- Música espírita: Na manjedoura. Legendado (Dica: pesquise no Youtube).

Sugestão de livro infantil: Antevésperas de Natal .Cecília Rocha e Clara Araújo. Editora FEB.  

 

Leitura da Bíblia: Lucas - Capítulo 1


1.26   No sexto mês, foi o anjo Gabriel enviado, da parte de Deus, para uma cidade da Galiléia, chamada Nazaré,


1.27   a uma virgem desposada com certo homem da casa de Davi, cujo nome era José; a virgem chamava-se Maria.


1.30   Mas o anjo lhe disse: Maria, não temas; porque achaste graça diante de Deus.


1.31   Eis que conceberás e darás à luz um filho, a quem chamarás pelo nome de Jesus.


1.32   Este será grande e será chamado Filho do Altíssimo; Deus, o Senhor, lhe dará o trono de Davi, seu pai;


 

Mateus - Capítulo 1


1.19   Mas José, seu esposo, sendo justo e não a querendo infamar, resolveu deixá-la secretamente.


1.20   Enquanto ponderava nestas coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um anjo do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não temas receber Maria, tua mulher, porque o que nela foi gerado é do Espírito Santo.


1.21   Ela dará à luz um filho e lhe porás o nome de Jesus, porque ele salvará o seu povo dos pecados deles.


1.22   Ora, tudo isto aconteceu para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor por intermédio do profeta:


1.23   Eis que a virgem conceberá e dará à luz um filho, e ele será chamado pelo nome de Emanuel (que quer dizer: Deus conosco).


1.24   Despertado José do sono, fez como lhe ordenara o anjo do Senhor e recebeu sua mulher.


 

Lucas - Capítulo 2


2.1   Naqueles dias, foi publicado um decreto de César Augusto, convocando toda a população do império para recensear-se *.


2.2   Este, o primeiro recenseamento, foi feito quando Quirino era governador da Síria.


2.3   Todos iam alistar-se, cada um à sua própria cidade.


2.4   José também subiu da Galiléia, da cidade de Nazaré, para a Judéia, à cidade de Davi, chamada Belém, por ser ele da casa e família de Davi,


2.5   a fim de alistar-se com Maria, sua esposa, que estava grávida.


2.6   Estando eles ali, aconteceu completarem-se-lhe os dias,


2.7   e ela deu à luz o seu filho primogênito, enfaixou-o e o deitou numa manjedoura, porque não havia lugar para eles na hospedaria.


2.8   Havia, naquela mesma região, pastores que viviam nos campos e guardavam o seu rebanho durante as vigílias da noite.


2.9   E um anjo do Senhor desceu aonde eles estavam, e a glória do Senhor brilhou ao redor deles; e ficaram tomados de grande temor.


2.10   O anjo, porém, lhes disse: Não temais; eis aqui vos trago boa-nova de grande alegria, que o será para todo o povo:


2.11   é que hoje vos nasceu, na cidade de Davi, o Salvador, que é Cristo, o Senhor.


2.12   E isto vos servirá de sinal: encontrareis uma criança envolta em faixas e deitada em manjedoura.


2.13   E, subitamente, apareceu com o anjo uma multidão da milícia celestial, louvando a Deus e dizendo:


2.14   Glória a Deus nas maiores alturas, e paz na terra entre os homens, a quem ele quer bem.


 

Mateus - Capítulo 2


2.1   Tendo Jesus nascido em Belém da Judéia, em dias do rei Herodes, eis que vieram uns magos do Oriente a Jerusalém.


2.2   E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos para adorá-lo.


2.3   Tendo ouvido isso, alarmou-se o rei Herodes, e, com ele, toda a Jerusalém;


2.4   então, convocando todos os principais sacerdotes e escribas do povo, indagava deles onde o Cristo deveria nascer.


2.5   Em Belém da Judéia, responderam eles, porque assim está escrito por intermédio do profeta:


2.6   E tu, Belém, terra de Judá, não és de modo algum a menor entre as principais de Judá; porque de ti sairá o Guia que há de apascentar a meu povo, Israel.


2.7   Com isto, Herodes, tendo chamado secretamente os magos, inquiriu deles com precisão quanto ao tempo em que a estrela aparecera.


2.8   E, enviando-os a Belém, disse-lhes: Ide informar-vos cuidadosamente a respeito do menino; e, quando o tiverdes encontrado, avisai-me, para eu também ir adorá-lo.


2.9   Depois de ouvirem o rei, partiram; e eis que a estrela que viram no Oriente os precedia, até que, chegando, parou sobre onde estava o menino.


2.10   E, vendo eles a estrela, alegraram-se com grande e intenso júbilo.


2.11   Entrando na casa, viram o menino com Maria, sua mãe. Prostrando-se, o adoraram; e, abrindo os seus tesouros, entregaram-lhe suas ofertas: ouro, incenso e mirra.


2.12   Sendo por divina advertência prevenidos em sonho para não voltarem à presença de Herodes, regressaram por outro caminho a sua terra.


2.13   Tendo eles partido, eis que apareceu um anjo do Senhor a José, em sonho, e disse: Dispõe-te, toma o menino e sua mãe, foge para o Egito e permanece lá até que eu te avise; porque Herodes há de procurar o menino para o matar.


2.14   Dispondo-se ele, tomou de noite o menino e sua mãe e partiu para o Egito;


2.15   e lá ficou até à morte de Herodes, para que se cumprisse o que fora dito pelo Senhor, por intermédio do profeta: Do Egito chamei o meu Filho.


2.16   Vendo-se iludido pelos magos, enfureceu-se Herodes grandemente e mandou matar todos os meninos de Belém e de todos os seus arredores, de dois anos para baixo, conforme o tempo do qual com precisão se informara dos magos.


2.19   Tendo Herodes morrido, eis que um anjo do Senhor apareceu em sonho a José, no Egito, e disse-lhe:


2.20   Dispõe-te, toma o menino e sua mãe e vai para a terra de Israel; porque já morreram os que atentavam contra a vida do menino.


2.21   Dispôs-se ele, tomou o menino e sua mãe e regressou para a terra de Israel.


2.22   Tendo, porém, ouvido que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu pai Herodes, temeu ir para lá; e, por divina advertência prevenido em sonho, retirou-se para as regiões da Galiléia.


2.23   E foi habitar numa cidade chamada Nazaré, para que se cumprisse o que fora dito por intermédio dos profetas: Ele será chamado Nazareno.


 

Obs(*): O recenceamento ordenado pelo imperador era instrumento de dominação, já que possibilitava saber quantas pessoas deviam pagar o tributo. (Biblia Sagrada. Edição Pastoral. Editora Paulus. Observação Lucas 2:1-7. Editora Paulus).

 

Tópicos a serem abordados:

- Há mais de 2000 anos atrás, Jesus nasceu em Belém, uma cidade da Palestina, e seu nascimento é comemorado todos os anos na noite de Natal. Antes de Jesus nascer, sua mãe Maria recebeu a notícia do anjo Gabriel de que ficaria grávida do "Filho do Altíssimo", e seu pai José recebeu, em sonho, a mesma informação.  

- Muitos esperavam a vinda do Messias (o enviado Divino, abençoado por Deus), e Ele escolheu uma pequena manjedoura (onde os animais comem) para seu berço de luz. Os pastores, que viviam naquela região, e os três reis magos, que vieram de longe (com presentes) , trouxeram-lhe ao berço pobre o testemunho de sua alegria e de seu reconhecimento.  As estrelas brilharam com luz mais intensa no céu e uma delas destacou-se no azul do firmamento, para clarificar o suave momento de tua glória (1) .

- Conforme as convenções estipulada pela Igreja, estabeleceu-se o dia 25 de dezembro, do ano 1, como sendo a data em que se celebra o seu nascimento. Entretanto, pesquisas atuais feitas por historiadores indicam que Jesus não teria nascido em dezembro. Ele teria nascido no mês de abril, de 4 a 6 anos antes do que fora anteriormente considerado. Este equívoco ocorreu devido a erros no cálculo de datas do novo calendário estabelecido por Frei Dionísio. Entretanto, não devemos nos prender a estes detalhes, pois o que mais importa é o ensinamento moral, que o Mestre nos deixou.

- Um dos motivos para ocorrer a celebração do seu nascimento em dezembro, seria para aproveitar as festas pagãs que ocorriam neste mesmo período. Destacava-se a Saturnália, uma festa realizada para celebrar o solstício de inverno, início da estação e período de maior distância angular do Sol em relação ao plano da linha do equador. Durante a festa, os romanos entregavam-se aos excessos alimentares, visitavam os amigos e familiares e trocavam presentes, como ocorre nos dias atuais (2). E no fim da Saturnália, no dia 25 de dezembro, era comemorada a festa do Sol Invicto, em homenagem ao deus Mitra (deus persa).

- Atualmente, o Natal vem perdendo seu simbolismo de festa do amor, da família, com simplicidade e naturalidade. A lembrança do nascimento de Jesus tem sido substituída pelo Papai Noel, a árvore de natal, a troca de presentes, as comilanças , as festas em exagero.  Esquecemos que o  dono da festa é o Mestre, e é ele quem deve receber os presentes e as homenagens, pois é o aniversariante e não nós. Mas qual é o presente que deveremos lhe oferecer? O que Ele gostaria de receber? Sabemos que o que Ele mais quer é que cumpramos a vontade de Deus, Nosso Pai. E que todos os dias renovamos os nossos compromissos no "Pai Nosso", dizendo: "Seja feita a Vossa vontade"(3). 

- O Espírito André Luiz recomenda que se deve renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício. Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em Espírito.

- O Natal é mais um dia para renovarmos os nossos sentimentos em atitudes do bem. Devemos pronunciar frases de otimismo e esperança; consolar aqueles que estão tristes; escrever um bilhete que reanime alguém para a bênção da vida; ter algum gesto espontâneo de gentileza ; perdoar aqueles que nos ofendem; orar por aqueles que sofrem.  Fazer algo útil, em benefícios dos nossos irmãos, pois assim encontraremos Cristo em nosso coração.

- Não devemos deixar de cultivar a lembrança da paz, a verdade e a luz deixada pelo nosso mestre Jesus. O Espírito do Natal deve reinar conosco em todas as horas de nossa vida.

Comentário (1): Antologia mediúnica do Natal. Cap. 39. Espírito Humberto de Campos. Chico Xavier.  (2): Site: https://pt.wikipedia.org/wiki/Saturn%C3%A1lia. (3): https://www.forumespirita.net/fe/o-evangelho-segundo-o-espiritismo/o-verdadeiro-sentido-do-natal-para-o-espirita/#.VI88QntSJ1E. Data de consulta: 15/12/14.

 

Perguntas para fixação:

1. Em qual época é comemorado o nascimento de Jesus?

2. Quem é o aniversariante tão ilustre?

3. Onde Jesus nasceu?

4. Quem foi lhe visitar?

6. Quem lhe deu presentes?

7. Nesta época, quais festas eram comemoradas em Roma?

8. Hoje em dia, o que tem substituído a lembrança do Natal?

9. Qual presente Jesus gostaria de receber neste Natal?

10. Em todas as horas de nossa vida, qual sentimento deve prevalecer em nosso coração?

 

Subsídio para o Evangelizador:

                O nascimento de Jesus, como se sabe, foi precedido de augúrios e profecias.

               Havia centenas de anos antes da vinda, à Terra, do Unigênito Filho de Deus em Sabedoria e Amor, que profetas e profetizas anunciavam por todos os recantos da Judéia a sua encarnação neste mundo. E chegada esse momento de grande felicidade para a nossa Humanidade, o Anjo Gabriel, com permissão divina, veio reiterar as profecias, avisando a Maria, que se havia casada com José, operário obediente aos preceitos divinos, que o Messias prometido se encarnaria através dela.

                Essa manifestação, como em geral acontece em todas as manifestações espontâneas, causou pânico a Maria, e encheu-a de temor, mas o Espírito, envolvendo-a, ou antes, encorajando-a com os seus fluidos vivificadores, ordenou-lhe não temer, pois a graça vinha de Deus, e Deus era com ela. (O Espírito do Cristianismo. Aviso profético do nascimento de Jesus. Cairbar Schutel)

                Mateus aqui descreve em linguagem simbólica, como se preparou o ambiente terreno onde se encarnaria Jesus. Ao escrever o seu Evangelho, Mateus compreendeu a inspiração que lhe vinha do Alto, de que um espírito virginal tinha sido escolhido para vir ser a mãe do Mestre.

                 Um espírito virginal é aquele que, através de sucessivas e incontáveis reencarnações, torna-se isento das máculas da matéria. Conquanto ainda não tenha alcançado as esferas divinas, próprias dos espíritos perfeitos, contudo, vive em planos muito superiores. Os espíritos virginais só se encarnam na terra para o desempenho de missões de benefício geral.

                Maria e José eram espíritos virginais. O casal veio para facilitar a encarnação de Jesus, o qual, sendo um espírito de extrema pureza, requeria um ambiente adequado, para evitar as graves perturbações que um ambiente sem espiritualidade acarreta a um espírito evoluido.

                Avisado, intuitivamente de que por intermédio deles se estava processando a encarnação do Messias prometido ao mundo pelos antigos profetas de Israel, a principio José não crê que Maria fosse digna de tal missão.

                É quando intervém um mensageiro espiritual para advertir José de que Maria já tinha alcançado a pureza de alma suficiente para servir de tão nobre instrumento. E José, sem duvidar mais, redobra de cuidados para que o ambiente doméstico se mantivesse puríssímo durante a concepção de Maria. (O Evangelho dos Humildes. O nascimento de Jesus Cristo. Eliseu Rigonatti)

               O estudioso espírita Hermínio C. de Miranda, com base nos estudos bíblicos de Raymond E. Brown,  tem uma outra visão sobre o aspecto virginal do nascimento de Jesus, e diz assim:

              "Como sabemos, tais relatos são pesadamente assentados em Isaías 7:14, que diz o seguinte: "Eis que a jovem concebeu e dará à luz a um filho e pôr-lhe-á o nome Emmanuel". Estou transcrevendo, mais uma vez, o texto da Bíblia de Jerusalém, embora outras versões ponham, habitualmente, o termo "virgem" em lugar de "jovem". Aliás, em nota de rodapé, observa a Bíblia de Jerusalém: - A tradução grega traz "a virgem", precisando assim o termo hebraico almah que designa quer a donzela, quer uma jovem casada recentemente, sem explicitar mais. O texto dos Setenta é, porém, um testemunho precioso da interpretação judaica antiga, que será consagrada no Evangelho. Mt. 1:23 encontra aqui o anúncio da concepção virginal do Cristo. Ou seja, mesmo reconhecendo que o termo "virgem" utilizado na tradução grega da Setuaginta coaduna-se melhor com a interpretação católica, a Bíblia de Jerusalém é fiel ao texto original hebraico, no qual a palavra não é "virgem", mas almah, ou seja, uma jovem, uma moça. Brown é cauteloso e sensato ao informar que realmente a palavra almah é empregada para caracterizar a moça que atingiu a puberdade e está em condições de casar-se. Nenhuma ênfase é posta no aspecto específico da virgindade, muito embora, no contexto judaico daqueles tempos, praticamente, toda almah fosse virgem. Guignebert é do mesmo juízo, ao informar que o texto hebraico não contém a palavra virgem, que seria betulah, mas haalmah (jovem mulher), que, nesse caso, teria de ser vertida, em grego, como neanis (uma jovem) e não parthenos (virgem).

               (...)Restam ainda outros aspectos suscitados pelo erudito Padre Brown. Apresenta ele três perguntas, assim alinhadas: 1) O texto atual de Lucas contém realmente a ideia de uma concepção virginal? 2) Se contém, teria sido essa ideia introduzida posteriormente em relato que, originariamente, não a continha? 3) Como entender a lógica da pergunta formulada por Maria em 1:34? Lembro ao leitor o que consta em Lucas 1:34: "Maria, porém, disse ao anjo: Como é que vai ser isso, se eu não conheço homem algum?" J. A. Fitzmyer, citado por Brown, declara o seguinte: - Quando esse relato (de Lucas) é lido em si mesmo e por si mesmo - sem as implicações da anunciação, segundo Mateus, a José - todos os seus detalhes poderiam ser entendidos como se a criança a nascer de Maria viesse pelo usual processo humano. É uma interpretação perfeitamente válida, ante o fato de que não há em Lucas qualquer declaração explícita de que o casal não se tenha unido após a anunciação. Ou seja, no momento da anunciação, realmente Maria não se unira ainda ao esposo, o que não quer dizer que não o tenha feito posteriormente.

                A corrente dos teólogos tradicionalistas deseja insistentemente fazer crer que, embora prometida, Maria ficou grávida sem haver coabitado com José. Cabe, nesta hipótese, a embaraçosa pergunta de Brown: "Se Maria não estava ainda vivendo com José, como teria viajado com ele para Belém?" ( Cristianismo: A mensagem esquecida. Cap. 3. Jesus teve pai terreno? Hermínio C. de Miranda)

                 Os ensinamentos que temos recebido de elevados mentores espirituais, consubstanciados na já numerosa literatura espírita, nos dizem que Deus não quebra a harmonia das leis que regulam a natureza. E o característico principal de nossos irmãos altamente colocados na hierarquia espiritual é o da obediência absoluta à Vontade Divina, da qual são os intérpretes e os executores. Ora, porque haveria Jesus de se corporificar em nosso planeta, desrespeitando a lei biológica e, portanto, desobedecendo às leis que regem nossa esfera? Seria um triste começo para tão nobre missão!

               A vinda de Jesus ao nosso plano operou-se pelos meios absolutamente comuns a todos nós; precisou do concurso de dois entes que se amavam: do amparo de José e da ternura de Maria. (O Evangelho dos Humildes. O nascimento de Jesus Cristo. Eliseu Rigonatti)

             Segundo Allan Kardec, "Jesus, pois, teve, como todo homem, um corpo carnal e um corpo fluídico, o que é atestado pelos fenômenos materiais e pelos fenômenos psíquicos que lhe assinalaram a existência. Não é nova essa ideia sobre a natureza do corpo de Jesus. No quarto século, Apolinário, de Laodicéia, chefe da seita dos apolinaristas, pretendia que Jesus não tomara um corpo como o nosso, mas um corpo impassível, que descera do céu ao seio da santa Virgem e que não nascera dela; que, assim, Jesus não nascera, não sofrera e não morrera, senão em aparência. Os apolinaristas foram anatematizados no concílio de Alexandria, em 360; no de Roma, em 374; e no de Constantinopla, em 381."  (A Gênese. Cap. 15 - Desaparecimento do corpo de Jesus. Item 66 e 67. Allan Kardec)

            Na atualidade, os cristãos comemoram o nascimento de Jesus em dezembro na festa de Natal, "quando pesquisamos um pouco mais, porém, sua origem se perde na Antiguidade". (https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/08/cultura/1512736033_713696.html. Data da consulta: 10-12-21)

            O Natal é a cristianização das festividades pagãs dos Romanos por ocasião do Solstício de inverno. Eram várias as festas e rituais que nessa altura do ano os Romanos faziam.

            Destacam-se as Saturnais, (...) tipicamente romanas (com trocas de prendas e festas alegres), e também as de Mitra, deus persa e "Sol da Virtude" ("nascido" a 25 de dezembro), estas festas são uma importação dos cultos solares do Médio Oriente, que se difundiu no Império à custa das legiões, que desenvolviam sincretismos religiosos com grande facilidade. (https://www.infopedia.pt/$natal).

            Durante o solstício de inverno na Roma pagã, período que abrange os dias 17 a 23 de dezembro, celebravam-se as Saturnais, também denominadas como as “festas dos escravos ”, em razão de ser-lhes concedidas oportunidades de prazeres, aumento da quota de alimentos, diminuição dos trabalhos a que se encontravam submetidos especialmente nos campos.

            Homenageando-se o deus Saturno, os participantes entregavam-se aos mais diversos abusos, especialmente na área da sensualidade, da falta de compromissos morais, assemelhando-se às bacanais...  (Artigo: Inversão de valores. Vianna de Carvalho . Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco. Revista Reformador 12/2009).

            Sabemos, com efeito, que só muito mais tarde, em Roma, para aproveitar a festa de Mitra (natalis invicti solis., nascimento do Sol invicto ou seja, a entrada do sol no solstício do inverno) festejado em 25 de dezembro, é que a igreja de Roma, por volta de 354 A.D. vulgarizou essa data a toda a cristandade, contrariando muitas outras tradições locais que festejavam o natal em datas diferentes. (Sabedoria do Evangelho. Nascimento de Jesus. Carlos Torres Pastorino).

            A data do Natal, 25 de dezembro, foi oficializada por Constantino (1). (...) Antes disso, o Natal era  comemorado no dia 6 de janeiro (hoje dia de Reis). (Artigo: Constantino e as transformações do Império Romano no século IV. Cláudio Umpierre Carlan. Unicamp)

            Um decreto do Papa Júlio I, no ano 350 d.C., determinou a substituição da veneração ao deus sol pela data em que teria nascido Jesus o Salvador. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Papa_J%C3%BAlio_I).

            Entretanto, as atuais pesquisas históricas indicam que Jesus não teria nascido em dezembro... O engano ocorreu, inicialmente em razão de múltiplos erros, alterações e casuísmo da fixação do calendário oficial, incluindo extensão ou supressão de dias e meses.

             (...) Conciliando estas divergências e considerando o calendário das tradições judaicas, verifica-se a possibilidade de Jesus ter nascido no mês de abril, de 4 a 6 anos antes do que fora anteriormente considerado. (SEI - Serviço Espírita de Informações, Boletim Semanal nº 1340).

            Segundo Haroldo Dutra Dias, no ano 525 d.C., o papa João I (470-526 d.C.) pediu a Dionísio (Dionysius Exguus, 470-540 d.C.)  que elaborasse um calendário com o cálculo dos ciclos pascais, as datas futuras da Páscoa. Frei Dionísio, além de elaborar uma efeméride pascal, estabeleceu um novo calendário, em oposição ao sistema alexandrino, da era diocleciana, fixando a data do nascimento de Jesus em 25 de dezembro de 753 A.U.C. (2),  declarando 1º de janeiro de 754 A.U.C. como o início do primeiro ano da Era Cristã, o “Anno Domini” (Ano do Senhor).
            Posteriormente, descobriu-se que a data estabelecida por Dionísio estava absolutamente equivocada, visto que fixava o nascimento de Jesus três anos após a morte de Herodes, o Grande.
            Para se encontrar a data da morte de Herodes, utilizou-se preciosa informação fornecida pelo historiador judeu Flávio Josefo (Antiguidades Judaicas, livro XVII, cap. 6, § 4, item 167), segundo o qual teria ocorrido um eclipse lunar pouco antes do falecimento daquele monarca. Com base em cálculos astronômicos precisos, é possível afirmar que a morte daquele rei se deu por volta de março/abril do ano 750 A.U.C. (4 a.C.), logo após o referido eclipse.
            Desse modo, concluem os exegetas que Jesus, seguramente, nasceu antes do ano 4 a.C. (data da morte de Herodes, o Grande). Todavia, esses pesquisadores são unânimes em reconhecer a impossibilidade de se determinar o ano exato do nascimento de Jesus, com base nas fontes históricas atualmente disponíveis.
            Os “instrumentos científicos da moderna pesquisa histórica” nos permitem chegar somente até esse ponto. É nesse momento que a revelação espiritual pode e deve ser conjugada com as pesquisas humanas, no intuito de resolver questões intricadas, mas extremamente relevantes para o estudo do Cristianismo Nascente.
            Nesse sentido, merece ser transcrito o extraordinário texto do Espírito Humberto de Campos (Vide:  Crônicas de Além Túmulo. Espírito de Humberto de Campos. Psicografado por Chico Xavier), revelando a data do nascimento do Cristo:

            [...] o Senhor chamou o Discípulo Bem-Amado ao seu trono de jasmins matizado de estrelas.
            O vidente de Patmos não trazia o estigma da decrepitude, como nos seus últimos dias entre os espórades. Na sua fisionomia pairava aquela mesma candura adolescente que o caracterizava no princípio do apostolado.
            – João – disse-lhe o Mestre –, lembras-te do meu aparecimento na Terra?
            – Recordo-me, Senhor. Foi no ano 749 da era romana, apesar da arbitrariedade de Frei Dionísio, que, calculando no século VI da era cristã, colocou erradamente o vosso natalício em 754. – Não, meu João – retornou docemente o Senhor –, não é a questão cronológica que me interessa, ao te argüir sobre o passado. É que nessas suaves comemorações vem até mim o doce murmúrio das lembranças!...
           – Ah! sim, Mestre Amado – retrucou pressuroso o Discípulo –, compreendo-vos. Falais da significação moral do acontecimento.
            Oh!... se me lembro... a manjedoura, a estrela guiando os poderosos ao estábulo humilde, os cânticos harmoniosos dos pastores, a alegria ressoante dos inocentes, afigurando-se-nos que os animais vos compreendiam mais que os homens, aos quais ofertáveis a lição da humildade, com o tesouro da fé e da esperança.
            Assim, consoante a revelação espiritual, pelas mãos do respeitável médium Francisco Cândido Xavier, Jesus nasceu no ano 749 da era romana. Considerando que o primeiro ano do calendário gregoriano (Anno Domini – Ano 1), atualmente em vigor no mundo ocidental, corresponde ao ano 754 U.A.C. (ano da fundação de Roma), e tendo em vista que não há ano zero, nesse calendário, basta considerar a seqüência 753 U.A.C. = 1 a.C.; 752 U.A.C. = 2 a.C.; 751 U.A.C. = 3 a.C.; 750 U.A.C. = 4a.C. e 749 U.A.C. = 5 a.C.
            Desse modo, pode-se concluir que o nascimento do Mestre se deu no ano 5 a.C. (Artigo: Cristianismo Redivivo - História da Era Apostólica - Nascimento de Jesus. Haroldo Dutra Dias. Revista Reformador 06/2008).  

            Havendo nascido o Mestre de Nazaré entre 6 e 8 de abril , segundo os mais precisos cálculos dos estudiosos do Cristianismo contemporâneo, o alto significado da ocorrência, pensavam então, teria força suficiente para apagar as lembranças dos abusos praticados até aquela ocasião.

            O ser humano, nada obstante, mais facilmente vinculado às paixões primitivas, lentamente foi transformando a data evocativa da estrebaria de palha que se transformou numa constelação de estrelas, a fim de dar expansão aos sentimentos desequilibrados, assim atendendo às necessidades das fugas psicológicas, em culto externo de fantasia e de prazer.

            Posteriormente, São Francisco de Assis, símile de Jesus pelo seu inefável amor e entrega total da vida, desejou recompor a ocorrência natalina, e realizou o seu primeiro presépio, a fim de que o mundanismo não destruísse a simpleza da ocorrência, apresentando o evento sublime na forma ingênua das suas emoções.

            Durante alguns séculos preservou-se a evocação do berço dentro das modestas concepções do Cantor de Deus.

            À medida que a cultura espraiou-se e as modernas técnicas de comunicação ampliaram os horizontes das informações, as doutrinas de mercado, assinaladas pelas ambições de compras e vendas, de extravagâncias e de presentes, de sedução pelo exterior em detrimento do significado interno dos valores, propôs novos paradigmas para as comemorações do Natal.

            Na atualidade aturdida dos sentimentos, a figura de Jesus lentamente desaparece da paisagem do Seu nascimento, substituída pelo simpático e gorducho velhinho do norte europeu, Papai Noel, e o seu trenó entulhado de brinquedos para as crianças e os adultos que se entregam totalmente à alucinação festiva, distante da mensagem real do Nascimento.

            Atualizando-se no Ocidente e, praticamente no mundo todo, as doces lendas sobre São Nicolau (3), eis que também a árvore colorida (4) vem substituindo o presépio humilde nascido na Úmbria, e outro tipo de saturnália toma conta da sociedade, agora denominada cristã...

            Matança de animais, excesso de bebidas alcóolicas, festas exageradas, extravagâncias de todo porte, troca de presentes, abuso de promessas e ânsia de prazeres tomam lugar nas evocações anuais, com um quase total esquecimento do Aniversariante.

            A preocupação com a aparência, os jogos dominantes dos relacionamentos sociais e o exibicionismo em torno dos valores externos aturdem os indivíduos que se atiram à luxúria e ao desperdício, tendo como pretexto Jesus, de maneira idêntica ao culto oferecido a Saturno.

            Propositalmente, os adversários da ética-moral proposta pelo Mestre procuram apagar a Sua lembrança nas mentes e nos corações, em tentativas covardes e contínuas de O transformar em mais um mito que se perde na escura noite do inconsciente coletivo da Humanidade.

            Distraídos em torno da ocorrência perversa, pastores e guias do rebanho confundido deixam--se, também, arrastar pela corrente da banalidade, engrossando as fileiras dos celebradores do prazer e da anarquia.

            É certo que Jesus não necessita de que se Lhe celebrem as datas de nascimento nem de morte, mas deseja que se vivam as lições de que se fez o Mensageiro por excelência, propondo novos conceitos e comportamentos em torno da felicidade e da responsabilidade existencial, tendo em vista a imortalidade na qual todos nos encontramos mergulhados.           

            Nada obstante, é de causar preocupação o desvio, a inversão de valores que se observam nas evocações festivas e na conduta dos celebradores, muito mais preocupados com o gozo e o despautério do que com os conteúdos memoráveis dos ensinamentos por  Ele preconizados e vividos. (Artigo: Inversão de valores. Vianna de Carvalho . Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco. Revista Reformador 12/2009)

            Não permitas que o Natal seja apenas uma festa vulgar de trocas de presentes e de comilanças, mas, sobretudo, de espiritualidade, contribuindo para que a dor seja menos sofrida e o desespero ceda lugar à alegria em memória dEle, o Conquistador inconquistado. (Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de setembro de 2011, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia.)

            Segundo o Espírito André Luiz, deve-se renunciar às comemorações natalinas que traduzam excessos de qualquer ordem, preferindo a alegria da ajuda fraterna aos irmãos menos felizes, como louvor ideal ao Sublime Natalício. Os verdadeiros amigos do Cristo reverenciam-no em Espírito. (Conduta Espírita. Cap. 47. Espírito André Luiz. Psicografado por Waldo Vieira).

            Diante do bolo iluminado, abraças, feliz, os entes amados que chegaram de  longe...

            Ouves a música festiva que passa, de leve, por moldura de harmonia às telas da natureza... Entretanto, quando penetrarem o tempo da oração, reverenciando o Mestre que dizes amar, mentaliza o estábulo pobre. Ignoramos de que estrela chegando o Sublime Renovador, mas todos sabemos  em que ponto da Terra começou ele o apostolado divino.

            Recorda as mãos fatigadas dos tratadores de animais, os dedos calosos dos homens do campo, o carinho das mulheres simples que lhes ofertaram as primeiras gotas do próprio leite e o sorriso ingênuo dos meninos descalços que lhe recebera, do olhar a primeira nota de esperança.

            Lembra-te do Senhor, renunciando aos caminhos constelados de luz para acolher-se, junto dos corações humildes que o esperavam, dentro da noite, e desce também da própria alegria, para  ajudar no vale dos que padecem...

            Contemplará, de alma surpresa, a fila dos que se arrastam, de olhos enceguecidos pela garoa das lágrimas. Ladeando velhinhos que tossem ao desabrigo, há doentes e mutilados que suspiram pelo lençol de refúgio na terra seca. Surgem mães infelizes que te mostram filhinhos nus e crianças desajustadas para quem o pão farto nunca chegou. Trabalhadores cansados falam de abandono e jovens subnutridos se referem ao consolo da morte...

            Divide, porém, com eles o tesouro de teu conforto e de tua fé e, nos recintos de palha e sombra a que te acolhes, encontrarás o Cristo no coração, transfigurando-te a vida, ao mesmo tempo em que, nos escaninhos da própria mente, escutarás, de novo, o cântico do Natal, como que repetido na pauta dos astros: - Glória a Deus nas alturas e boa vontade para com os homens!...(Antologia Mediunica do Natal. Espírito Meimei. Cap. 43. Psicografado por Chico Xavier).

            Glória Deus nas Alturas, significando o imperativo de nossa consagração ao Senhor Supremo, de todo o coração e de toda a alma.

            Paz na Terra, traduzindo a fraternidade que nos compete incentivar, no plano de cada dia, com todas as criaturas.

            Boa Vontade para com os homens, definindo as nossas obrigações de serviço espontâneo, uns à frente dos outros, no grande roteiro da Humanidade. (Antologia Mediunica do Natal. Espírito Emmanuel. Cap. 49. Psicografado por Chico Xavier).

 

Observação (1): Constantino I, também conhecido como Constantino Magno ou Constantino, o Grande (272 —337 d.C.), foi um imperador romano, proclamado Augusto pelas suas tropas em 25 de julho de 306, que governou uma porção crescente do Império Romano até a sua morte. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Constantino).

 

Observação (2): A.U.C.(Anno Urbis Conditae): Ano da fundação da cidade de Roma. Os Historiadores fixaram a data da fundação daquela cidade no ano 753 a.C., acolhendo os informes do historiador romano ''Varrão''. (Artigo: Cristianismo Redivivo - História da Era Apostólica - Nascimento de Jesus. Haroldo Dutra Dias. Revista Reformador 06/2008).   

 

Observação (3): São Nicolau, o bispo de Mira, santo venerado pelos gregos e latinos em 6 de dezembro. Conta-se uma lenda segundo a qual presenteava ocultamente a três filhas de um homem pobre. Deu origem ao costume de dar em secreto, na véspera do dia de São Nicolau, 6 de dezembro, data que depois foi transferida para 25 de dezembro, o dia de Natal (Enciclopédia Britânica. 11.ª edição, Volume XIX, p. 648-649).

 

Observação (4): As referências mais antigas à Árvore de Natal datam do século XVII e apareceram na Alsácia, província francesa. No entanto, várias lendas contam a origem da Árvore, entre as quais a de ter sido Martinho Lutero, no século XVI, o primeiro a adornar uma árvore com luzes no dia de Natal, como símbolo do nascimento da Luz do mundo (Jesus). Este ato depressa se difundiu, conquistando inúmeros adeptos. A verdade é que neste século era costume na Alemanha enfeitar-se uma árvore com luzes, doces, frutos e papéis nesta altura do ano. Uma outra lenda conta que São Bonifácio salvou um príncipe que ia ser sacrificado num bosque de carvalhos por alguns druidas. Ao derrubar a árvore onde o príncipe ia ser imolado nasceu um pinheiro, que a partir de então simbolizou a paz. (https://www.infopedia.pt/$arvore-de-natal).

           

Bibliografia:

- A Gênese. Cap. 15 - Desaparecimento do corpo de Jesus. Item 66 e 67. Allan Kardec.

- O Espírito do Cristianismo. Aviso profético do nascimento de Jesus. Cairbar Schutel.

- O Evangelho dos Humildes. O nascimento de Jesus Cristo. Eliseu Rigonatti.

- Cristianismo: A mensagem esquecida. Cap. 3. Jesus teve pai terreno? Hermínio C. de Miranda.

- Antologia Mediunica do Natal. Espírito Meimei, cap. 43. Espírito Emmanuel, cap. 49. Psicografado por Chico Xavier.

- Conduta Espírita. Cap. 47. Espírito André Luiz. Psicografado por Waldo Vieira.

- Sabedoria do Evangelho. Nascimento de Jesus. Carlos Torres Pastorino.

- Espírito Joanna de Ângelis. Psicografia de Divaldo Pereira Franco, no dia 30 de setembro de 2011, na Mansão do Caminho, em Salvador, Bahia.

- Enciclopédia Britânica. 11.ª edição, Volume XIX, p. 648-649.

- Artigo: Inversão de valores. Vianna de Carvalho . Página psicografada pelo médium Divaldo Pereira Franco. Revista Reformador 12/2009.

- Artigo: Cristianismo Redivivo - História da Era Apostólica - Nascimento de Jesus. Haroldo Dutra Dias. Revista Reformador 06/2008.

- Artigo: Constantino e as transformações do Império Romano no século IV. Cláudio Umpierre Carlan. Unicamp.

- Sites: https://www.infopedia.pt/$natal;   https://www.infopedia.pt/$arvore-de-natal; https://pt.wikipedia.org/wiki/Constantino. Data da consulta: 15/12/14;   https://brasil.elpais.com/brasil/2017/12/08/cultura/1512736033_713696.html. Data da consulta: 10-12-21.

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