Vê, pois

“Vê, pois, que a luz que há em ti não sejam trevas.” — JESUS (Lucas, 11.35)

 Há ciência e há sabedoria, inteligência e conhecimento, intelectualidade e luz espiritual.

 Geralmente, todo homem de raciocínio fácil é interpretado à conta de mais sábio, no entanto, há que distinguir.

 O homem não possui ainda qualidades para registrar a verdadeira luz. Daí, a necessidade de prudência e vigilância.

 Em todos os lugares, há industriosos e entendidos, conhecedores e psicólogos. Muitas vezes, porém, não passam de oportunistas prontos para o golpe do interesse inferior.

 Quantos escrevem livros abomináveis, espalhando veneno nos corações. Quantos se aproveitam do rótulo da própria caridade visando extrair vantagens à ambição?

 Não bastam o engenho e a habilidade. Não satisfaz a simples visão psicológica. É preciso luz divina.

 Há homens que, num instante, apreendem toda a extensão dum campo, conhecem-lhe a terra, identificam-lhe o valor. 8 Há, todavia, poucos homens que se apercebem de tudo isso e se disponham a suar por ele, amando-o antes de explorá-lo, dando-lhe compreensão antes da exigência.

 Nem sempre a luz reside onde a opinião comum pretende observá-la.

 Sagacidade não chega a ser elevação, e o poder expressivo apenas é respeitável e sagrado quando se torna ação construtiva com a luz divina.

 Raciocina, pois, sobre a própria vida.

 Vê, com clareza, se a pretensa claridade que há em ti não é sombra de cegueira espiritual.

( Vinha de luz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

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