Somos todos iguais

        As mulheres têm alma? Esta foi uma questão que, em certa época, chegou a ser posta em deliberação, em um Concílio da Igreja dominante.
        Durante milênios e, ainda hoje, em alguns países, as mulheres sofrem preconceito e não têm direitos assegurados. A sua posição é de total submissão e dependência do homem.
        Contudo, ao longo do tempo, elas demonstraram e venceram barreiras pela inteligência e criatividade.
        Algumas pioneiras tiveram que usar pseudônimos masculinos, para se fazerem visíveis à sociedade.
        Um exemplo marcante foi Amandine Dupin, que se tornou famosa como George Sand.
        Nasceu em julho de 1804 e, ainda criança, ficou aos cuidados da avó.
        Durante sua infância, passava os dias brincando e estudando, com um preceptor, junto a um meio irmão.
        Preocupada com sua educação, a avó a matriculou no Couvent des Anglaises, em Paris.
        A menina apreciou a vida silenciosa e introspectiva e até desejou ser freira. Ali também passou a se interessar por música e teatro.
        Decidiu criar pequenas peças de teatro e montar um grupo de meninas para representá-las.
        Foi um sucesso.
        Aos dezoito anos, se casou e teve dois filhos. Assombrou a sociedade da época, ao se divorciar, depois de pouco mais de duas décadas de matrimônio, devido a infidelidade e alcoolismo do marido.
        Ela começou a escrever para o jornal Le Figaro. Contudo, para ser aceita no meio literário, tomou o pseudônimo masculino de George Sand.
        Sua produção foi extensa e alguns dos seus romances se transformaram em filmes e séries de TV.
        Foi considerada a maior escritora francesa e a primeira mulher a viver de direitos dos seus escritos.
        Amiga de Vitor Hugo, por ocasião de sua morte, escreveu ele: Choro uma morta e saúdo uma imortal.
(Redação do Momento Espírita.  Em 13.2.2016. Fonte: https://www.momento.com.br/pt/ler_texto.php?id=4707&let=S&stat=0)

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