OS ANIMAIS E AS PLANTAS POSSUEM O PODER DE ABSORVER AS ENERGIAS NEGATIVAS DOS SERES HUMANOS, SEM SOFREREM CONSEQUÊNCIAS?

Antes de responder esta pergunta devemos compreender como surgem as energias negativas, ou seja, os maus fluidos ... 

Allan Kardec explica que , " Os fluidos espirituais, que constituem um dos estados do fluido cósmico universal, são, a bem dizer, a atmosfera dos seres espirituais.  (...) O pensamento do encarnado atua sobre os fluidos espirituais, como o dos desencarnados,  (...) conforme seja bom ou mau, saneia ou vicia os fluidos ambientes. (...) Sendo o perispírito dos encarnados de natureza idêntica à dos fluidos espirituais, ele os assimila com facilidade, como uma esponja se embebe de um líquido. (...)Se os eflúvios são de boa natureza, o corpo ressente uma impressão salutar; se são maus, a impressão é penosa. Se são permanentes e enérgicos, os eflúvios maus podem ocasionar desordens físicas; não é outra a causa de certas enfermidades. Os meios onde superabundam os maus Espíritos são, pois, impregnados de maus fluidos que o encarnado absorve pelos poros perispiríticos, como absorve pelos poros do corpo os miasmas pestilenciais." (A Gênese. Cap. 14. Item 13 e 18. Allan Kardec)

Se os seres humanos ficam doentes quando absorvem maus fluidos, será que os animais e as plantas não sofrerão as mesmas consequências?

Allan Kardec relata um episódio em que um homem matou o seu cão quando dou sua energia a ele, pois o fluido humano era incompatível ao do animal: "O Sr. T..., diz-se, magnetizou o seu cão. A que resultado chegou? Matou-o, porquanto o infeliz animal morreu, depois de haver caído numa espécie de atonia, de langor, conseqüentes à sua magnetização. Com efeito, saturando-o de um fluido haurido numa essência superior à essência especial da sua natureza de cão, ele o esmagou, agindo sobre o animal à semelhança do raio, ainda que mais lentamente. Assim, pois, como não há assimilação possível entre o nosso perispírito e o envoltório fluídico dos animais, propriamente ditos, aniquila-los-íamos instantaneamente, se os mediunizássemos. "(O Livro dos Médiuns. Cap. 22. Item 236. Allan Kardec)

Segundo Herculano Pires, "Kardec se refere, no Livro dos Médiuns, a tentativas de magnetizadores, na França, de magnetizar animais e desaconselha essa prática em vista dos motivos contra a mediunidade animal. Entende mesmo que a transmissão de fluidos vitais humanos para o animal é perigosa, em virtude do grande desnível evolutivo entre as duas espécies. Mas na Mediunidade Veterinária a situação se modifica. O reino animal é protegido e orientado por espíritos humanos que foram zoófilos na Terra, segundo numerosas informações mediúnicas. O médium veterinário, como o médium humano, não transmite os seus fluidos no passe por sua própria conta, mas servindo de meio de transmissão aos espíritos protetores. A situação mediúnica é assim muito diferente da situação magnética ou hipnótica. Ao socorrer o animal doente, o médium dirige a sua prece aos planos superiores, suplicando a assistência dos espíritos protetores do reino animal e pondo-se à disposição destes. Aplica o passe com o pensamento voltado para Deus ou para Jesus, o Criador e o responsável pela vida animal na Terra. Flui a água da mesma maneira, confiante na assistência divina. Não se trata de uma teoria ou técnica inventada por nós, mas naturalmente nascida do amor dos zoófilos e já contando com numerosas experiências no meio espírita.   Mariotti contou-nos tocante episódio de um gato que se afeiçoara a ele, ao qual socorreu várias vezes, e que na hora da morte foi procurá-lo em seu leito, lambendo-lhe o rosto como numa demonstração de gratidão ou pedido de ajuda, e expirando ao seu lado. Tivemos experiência com uma cachorrinha pequinês desenganada pelo veterinário. Com os passes recebidos durante a noite, amanheceu restabelecida. " (Mediunidade - Vida e Comunicação. Cap. 11 - Mediunidade Zoológica. J. Herculano Pires)

Uma planta possui, também, um corpo fluídico. Ligada a um aparelho registrador (...) suficientemente sensível, exibirá respostas (ou reações) a pensamentos, emoções e mesmo intenções de um ser humano - e muito particularmente à morte de qualquer animal, por mais insignificante que seja (e até as células vivas isoladas, por exemplo, raspadas da face interna da boca). Vejam bem, repostas ou reações, pois ela é desprovida de sensações e de percepções por lhe faltarem os respectivos órgãos dos sentidos. Ainda assim, um vegetal mostra patente sensibilidade que é uma faculdade do corpo espiritual (ou organismo bioplasmático) -sensibilidade no sentido de capacidade de reagir a certos estímulos.

(...) O que um homem e um animal enviam a uma planta são fluidos (matéria sutil emanada dos respectivos perispirito). Estados mentais e emocionais mais intensos (uma crise de ódio, raiva, um sentimento mais afetuoso, um prazer forte, a morte violenta, etc.) fazem escapar cargas fluídicas mais energéticas ou mais densas ou mais leves, escuras, etc.

Suponha um indivíduo que queira queimar uma folha ou que pretenda matar alguns peixes, tal disparará certa qualidade vibratória de fluídos, diferente das suas emissões habituais. O vegetal reage a tais fluídicos quando é atingido por eles; o seu psicossoma é primitivo, mas não inerte. (Evolução para o terceiro milênio. Parte 2. Cap. 4. Carlos Toledo Rizzini)

No Evangelho do Cristo, podemos ver um exemplo de Jesus,  descrito da seguinte forma: "E, avistando uma figueira perto do caminho, dirigiu-se a ela, e não achou nela senão folhas. E disse-lhe: Nunca mais nasça fruto de ti! E a figueira secou imediatamente." (Mateus 21:19)

De acordo com Carlos Toledo Rizzini,  " O pastor (também químico) Franklin Loehr, em numerosos testes usando grande número de seus audientes, empreendeu experiências sobre a ação da prece na aceleração da germinação de sementes, conseguindo 20% de ampliação do fenômeno.

Eis o que comenta o ilustrado escritor Hermínio C. Miranda (Anuário Allan Kardec, 1970, pág. 15):

"Para nós, espíritas, as notáveis experiências do Sr. Loehr têm o significado de uma confirmação. A planta é um ser vivo que responde ao amor e às vibrações simpáticas emanadas de um espírito bem intencionando."

Ainda pode praticar-se, com sucesso, a oração negativa, desejando que nada cresça. Não deixa de se importante transportar para aqui alguns dos vários resultados experimentais, registrados na literatura e aceitos como cientificamente válidos. Eles demonstram que os fluídos humanos podem agir, deveras, sobre animais e plantas."(Evolução para o terceiro milênio. Parte 2. Cap. 4. Carlos Toledo Rizzini)

Se as plantas e os animais sofrem ou podem até morrer quando recebem energias negativas dos seres humanos, quem poderia eliminar esses fluidos maléficos ?

O Centro Espírita é o local ideal para resolver este tipo de problema: através da aplicação do passe magnético aliado a prece,  o passista consegue expulsar os maus fluidos do doente e por meio de reuniões de desobsessão reservadas, caso seja necessário, é possível afastar os maus espíritos.

Segundo Allan Kardec, "Nos casos de obsessão grave, o obsidiado fica como que envolto e impregnado de um fluido pernicioso, que neutraliza a ação dos fluidos salutares e os repele. É daquele fluido que importa desembaraçá-lo. (...) Por meio de ação idêntica à do médium curador, nos casos de enfermidade, preciso se faz expelir um fluido mau com o auxílio de um fluido melhor. (...)Mas, ainda não é tudo: para assegurar a libertação da vítima, indispensável se torna que o Espírito perverso seja levado a renunciar aos seus maus desígnios. (...) Em todos os casos de obsessão, a prece é o mais poderoso meio de que se dispõe para demover de seus propósitos maléficos o obsessor." (A Gênese. Cap. 14. Item 46. Allan Kardec)

No entanto, "O melhor meio de  expulsar os  maus  Espíritos  consiste em atrair os  bons. Atraí, pois,  os bons Espíritos, praticando todo o bem que puderdes, e  os  maus desaparecerão, visto que o bem e o mal são incompatíveis. Sede sempre bons e somente bons Espíritos tereis junto de vós." (O Livro dos Médiuns. Segunda Parte. Cap. 9. Item 132. Questão13. Allan Kardec)

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