No plano dos inimigos

“Eu, porém, vos digo: Amai os vossos inimigos…” — JESUS (Mateus, 5.44)

 

         O ofensor apareceu diante de ti à maneira de um teste de aprimoramento moral.

Injuriou-te o nome.

Zombou-te dos brios.

Gritou-te ameaças.

Golpeou-te os sentimentos.

Desafiou-te a capacidade de tolerância.

Apedrejou-te os ideais.

Escarneceu-te dos propósitos.

Torturou-te o pensamento.

         Disse Jesus: “Ama os teus inimigos”, mas não recomendou que os tomássemos por modelos de serviço e conduta, quando os nossos opositores se afeiçoem ao mal.

         Mentaliza um homem estirado no charco. É razoável lhe estendas a mão, no fito de socorrê-lo; entretanto, nada justifica te afundes, por isso, conscientemente no barro.

        É preciso salvar as vítimas do incêndio, mas a vida não te pede o mergulho desamparado nas chamas.

        O adversário é sempre alguém digno do auxílio ao nosso alcance, mas nem sempre, com desculpa de amor, devemos fazer aquilo que ele estima fazer.

(Benção de paz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

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