Disciplina

Nos fins de 1931, Chico, à tardinha, orava sob uma árvore junto ao Açude, pitoresco local na saída de Pedro Leopoldo para o norte, quando viu, à pequena distância uma grande cruz luminosa.

Pouco a pouco, dentre os raios que formava, surgiu alguém.

Era um espírito simpático, envergando túnica semelhante à dos sacerdotes, que lhe dirigiu a palavra com carinho.

Não se sabe o que teriam conversado naquele crepúsculo, mas conta o Médium que foi esse o seu primeiro encontro com Emma­nuel, na vida presente. E acentua que em certo ponto do entendimento, o orientador espiritual perguntou-lhe:

— Está você realmente disposto a trabalhar na mediunidade com o Evangelho de Jesus?

— Sim, se os bons Espíritos não me abandonarem... — res­pondeu o Médium.

— Não será você desamparado, — disse-lhe Emmanuel — mas para isso é preciso que você trabalhe, estude e se esforce no bem.

— E o senhor acha que eu estou em condições de aceitar o com­promisso? — tomou o Chico.

— Perfeitamente, desde que você procure respeitar os três pon­tos básicos para o serviço.

Porque o protetor se calasse, o rapaz perguntou:

— Qual é o primeiro?

A resposta veio firme:

— Disciplina.

— E o segundo?

— Disciplina.

— E o terceiro?

— Disciplina.

O  Espírito amigo despediu-se e o Médium teve consciência de que para ele ia começar uma nova tarefa.

(Lindos casos de Chico Xavier. Ramiro Gama)

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