Objetivo: Estudar e fazer um breve resumo sobre o funcionamento dos centros vitais.
Participantes: Máximo 18 alunos (duplas).
Tempo Estimado: 40 min.
Material: Imagem dos centros vitais (imprimir em papel A4), imagem do corpo humano (imprimir em papel A4) texto 1 e texto 2 (imprimir em papel A4 ) , dicionário, papel sulfite, lápis de escrever, caneta, borracha.
Descrição: O Evangelizador deverá colocar as imagens do corpo físico, do corpo espiritual, e do corpo vital (interligados), detalhando os centros vitais, que serão estudados, na parede da sala de aula. Depois, o Evangelizador deverá distribuir para cada dupla de alunos alguns textos sobre os centros vitais e sortear um tema para cada: Introdução:1. Qual é a função do princípio vital?; Introdução: 2. Qual é a função dos centros vitais? ;3. Qual é a função do centro coronário?; 4.Qual é a função do centro cerebral?; 5.Qual é a função do centro laríngeo?; 6.Qual é a função do centro cardíaco?; 7.Qual é a função do centro esplênico?; 8.Qual é a função do centro gástrico? e 9.Qual é a função do centro genésico?. Logo após, deverá pedir para que eles grifem nos textos as partes que correspondem ao assunto que lhes foi proposto (sorteado), para que escrevam resumidamente (em poucas palavras) a resposta da pergunta, conforme entenderam, a fim de que seja possível explicar diante da turma.
Obs.1: Poderão utilizar o dicionário ou a internet, para ajudar na compreensão das palavras deconhecidas, porém é importante ressaltar que nem tudo poderá ser compreendido nestes textos, pois para isto seria necessário estudos mais avançados na área de fisiologia e ciência espiritual.
Obs.2: Durante a aula, o texto 1 deverá ser lido por aqueles que deverão falar sobre a introdução (1 e 2) e o texto 2 deverá ser lido pelos demais (3 à 9). Mas todos poderão receber os dois textos para estudar em casa.
Centros vitais - introdução (Texto 1):
Há diferença entre a matéria dos corpos orgânicos e a dos inorgânicos?
A matéria é sempre a mesma , porém nos corpos orgânicos está animalizada.( O Livro dos Espíritos. Questão 61. Allan Kardec.)
Qual a causa da animalização da matéria?
Sua união com o princípio vital. (O Livro dos Espíritos. Questão 62. Allan Kardec.)
Princípio vital é o princípio da vida material e orgânica, qualquer que seja a fonte donde promane, princípio esse comum a todos os seres vivos, desde as plantas até o homem. O princípio vital reside em um fluido especial, universalmente espalhado e do qual cada ser absorve e assimila uma parcela durante a vida, tal como os corpos inertes absorvem a luz. (Livro dos Espíritos. Introdução. Item 2. Allan Kardec)
O princípio vital é um só para todos os seres orgânicos?
Sim, modificado segundo as espécies. É ele que lhes dá movimento e atividade e os distingue da matéria inerte, porquanto o movimento da matéria não é a vida. Esse movimento ela o recebe, não o dá. (O Livro dos Espíritos. Questão 66. Allan Kardec.)
Todos os seres vivos, por isso, dos mais rudimentares aos mais complexos se revestem de um “halo energético” que lhes corresponde à natureza.
No homem, contudo, semelhante projeção surge profundamente enriquecida e modificada pelos fatores do pensamento contínuo que, em se ajustando às emanações do campo celular, lhe modelam, em derredor da personalidade, o conhecido corpo vital ou duplo etéreo de algumas escolas espiritualistas, duplicata mais ou menos radiante da criatura.(Evolução em dois mundos. Cap. 17. Espírito André Luiz. Psicografado por Waldo Vieira e Chico Xavier).
Na obra '' Nos domínios da Mediunidade'', André Luiz descreve o duplo etéreo como sendo um corpo fluídico sutil constituido por fluído vital (princípio vital): (...)A princípio, seu perispírito ou “corpo astral” estava revestido com os eflúvios vitais que asseguram o equilíbrio entre a alma e o corpo de carne, conhecidos aqueles, em seu conjunto, como sendo o «duplo etérico» , formado por emanações neuropsíquicas que pertencem ao campo fisiológico e que, por isso mesmo, não conseguem maior afastamento da organização terrestre, destinando-se à desintegração, tanto quanto ocorre ao instrumento carnal, por ocasião da morte renovadora. (Nos domínios da mediunidade. Cap. 11. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier)
A complexa tessitura psicossômica (ou seja, o períspirito) apresenta, ao que tudo indica, um número considerável de ''pontos de força'', responsáveis, em seu conjunto, pela distribuição de energia vital e por conseguinte, pelo equilíbrio fisiológico do organismo físico.
(...) De efeito, segundo se compreende, é através do duplo etérico, com seus recursos vitais disponíveis, catalogados por André Luiz em seu conjunto, sob a denominação genérica de ''emanações neuropsíquicas'', que os centros de força do perispírito, compondo um complexo sistema de redes de intercomunicação e interação energética, sustentam a organização somática, possibilitando que cada célula física receba da respectiva célula psicossômica, sua matriz anatômica e fisiológica, a energia necessária à sua sustentação. (Perispirito. Cap. 4. Zalmino Zimmermann).
O nosso corpo de matéria rarefeita está íntimamente regido por sete centros de força, que se conjugam nas ramificações dos plexos e que, vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo electromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado. (Entre o céu e a terra. Cap. 20. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier).
Esses centros espalhados são tidos como os mais importantes, mas, ao longo do corpo, temos vários outros centros por onde as energias penetram ou por onde elas são emitidas. Dessa forma, os centros de força são distribuidores de energia ao longo do corpo psicossomático que têm a função de atender ao corpo somático. Identificamos a correspondência das veias, das artérias e dos vasos no corpo físico com as “linhas de força” do corpo perispiritual. Eis porque, quando recebemos o passe, imediatamente, sentimos bem-estar, nos sentimos envolvidos numa onda de leveza que normalmente provoca-nos emoção.
Porque as energias penetram o centro coronário e são distribuídas por essas “linhas de força”, à semelhança de qualquer medicamento, elas vão atingir as áreas carentes. Se estivermos com uma problemática cardíaca, por exemplo, não haverá necessidade de aplicarmos as energias sobre o músculo cardíaco, porque em penetrando nossa intimidade energética, aquele centro lesado vai absorver a quantidade, a parcela de recursos fluídicos de que necessita. Do mesmo modo, se temos uma dor na ponta do pé e tomamos um analgésico, que vai para o estômago, a dor na ponta do pé logo passa. Então, o nosso cosmo energético está, como diz a Doutrina Espírita, ligado célula por célula ao nosso corpo somático. Por isso, os centros de força do perispÍrito têm seus correspondentes materiais nos plexos do corpo carnal, ou, diríamos de melhor maneira, os plexos do corpo carnal são representantes materiais, são a expressão materializada dos fulcros energéticos ou dos centros de força, ou, ainda, dos centros vitais do nosso perispírito. (Diretrizes de segurança. Cap. 28. Raul Teixeira)
Centros vitais (Texto 2):
O espírito André Luiz afirma que são 7 estes centros de força ou centros vitais:
"Analisando a fisiologia do perispírito, classifiquemos os seus centros de força, aproveitando a lembrança das regiões mais importantes do corpo terrestre. Temos, assim, por expressão máxima do veículo que nos serve presentemente, o “centro coronário” que, na Terra, é considerado pela filosofia hindu como sendo o lótus de mil pétalas, por ser o mais significativo em razão do seu alto potencial de radiações, de vez que nele assenta a ligação com a mente, fulgurante sede da consciência. Esse centro recebe em primeiro lugar os estímulos do Espírito, comandando os demais, vibrando todavia com eles em justo regime de interdependência. Considerando em nossa exposição os fenômenos do corpo físico, e satisfazendo aos impositivos de simplicidade em nossas definições, devemos dizer que dele emanam as energias de sustentação do sistema nervoso e suas subdivisões, sendo o responsável pela alimentação das células do pensamento e o provedor de todos os recursos eletromagnéticos indispensáveis à estabilidade orgânica. É, por isso, o grande assimilador das energias solares e dos raios da Espiritualidade Superior capazes de favorecer a sublimação da alma. Logo após, anotamos o “centro cerebral”, contíguo ao “centro coronário”, que ordena as percepções de variada espécie, percepções essas que, na vestimenta carnal, constituem a visão, a audição, o tato e a vasta rede de processos da inteligência que dizem respeito à Palavra, à Cultura, à Arte, ao Saber. É no “centro cerebral” que possuímos o comando do núcleo endocrínico, referente aos poderes psíquicos. Em seguida, temos o “centro laríngeo”, que preside aos fenômenos vocais, inclusive às atividades do timo, da tireóide e das paratireóides. Logo após, identificamos o “centro cardíaco”, que sustenta os serviços da emoção e do equilíbrio geral. Prosseguindo em nossas observações, assinalamos o “centro esplênico” que, no corpo denso, está sediado no baço, regulando a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos. Continuando, identificamos o “centro gástrico”, que se responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos em nossa organização e, por fim, temos o “centro genésico”, em que se localiza o santuário do sexo, como templo modelador de formas e estímulos. (Entre o céu e a terra. Cap. 20. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier)".
Segundo o Espírito Emmanuel, (...) A energia sexual envolve o impositivo de discernimento e responsabilidade em sua aplicação, e que, por isso mesmo, deve estar controlada por valores morais que lhe garantam o emprego digno, seja na criação de formas físicas, asseguradora da família, ou na criação de obras beneméritas da sensibilidade e da cultura para a reprodução e extensão do progresso e da experiência, da beleza e do amor, na evolução e burilamento da vida no planeta. (Vida e sexo. Energia sexual. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )
Na obra "Evolução em dois mundos" o Espírito André Luiz nos traz outras informações sobre os centros vitais: "É assim que, regendo a atividade funcional dos órgãos relacionados pela fisiologia terrena, nele identificamos o centro coronário, instalado na região central do cérebro, sede da mente, centro que assimila os estímulos do Plano Superior e orienta a forma, o movimento, a estabilidade, o metabolismo orgânico e a vida consciencial da alma encarnada ou desencarnada, nas cintas de aprendizado que lhe corresponde no abrigo planetário. O centro coronário supervisiona, ainda, os outros centros vitais que lhe obedecem ao impulso, procedente do Espírito, assim como as peças secundinas de uma usina respondem ao comando da peça-motor de que se serve o tirocínio do homem para concatená-las e dirigi-las.
Desses centros secundários, entrelaçados no psicossoma e, conseqüentemente, no corpo físico, por redes plexiformes, destacamos o centro cerebral contíguo ao coronário, com influência decisiva sobre os demais, governando o córtice encefálico na sustentação dos sentidos, marcando a atividade das glândulas endocrínicas e administrando o sistema nervoso, em toda a sua organização, coordenação, atividade e mecanismo, desde os neurônios sensitivos até as células efetoras; o centro laríngeo, controlando notadamente a respiração e a fonação; o centro cardíaco, dirigindo a emotividade e a circulação das forças de base; o centro esplênico, determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sangüíneo; o centro gástrico, responsabilizando-se pela digestão e absorção dos alimentos densos ou menos densos que, de qualquer modo, representam concentrados fluídicos penetrando-nos a organização, e o centro genésico, guiando a modelagem de novas formas entre os homens ou o estabelecimento de estímulos criadores, com vistas ao trabalho, à associação e à realização entre as almas "(Evolução em dois mundos. Cap. 2. Espírito André Luiz. Psicografado por Waldo Vieira e Chico Xavier).
Qual o papel dos centros vitais no intercâmbio mediúnico?
Raul - Encontramos os centros vitais como sendo representações do corpo psicossomático ou perispírito, correspondendo aos plexos no corpo físico.
São verdadeiras subestações energéticas.
À proporção que encontramos no mapa fisiológico do indivíduo, os diversos entroncamentos nervosos, de vasos, de veias, temos aí um foco de expansão de energia.
O nosso centro coronário, que é a porta que se abre para o cosmo, é a “esponja” que absorve o influxo de energia e o distribui para o centro cerebral, para o centro laríngeo, e, respectivamente, para outros centros que se distribuem com maior ou menor intensidade, através do corpo. Sabemos que tais energias, antes de atingir o corpo físico, abrigam-se no corpo espiritual. Do mesmo modo como se tivéssemos uma grande cisterna de água abastecendo uma cidade, tendo em cada residência a nossa particular, verificamos no organismo a grande “cisterna” que absorve as energias de maior vulto, que é o citado centro coronário, e as pequenas “cisternas” que vão atendendo às outras regiões: o centro cerebral atendendo às funções intelectivas do homem, acionando as funções da mente; o centro laríngeo responsável pela respiração, pela fala e todas as funções importantes do aparelho fonador; temos o centro cardíaco que está ativando as emoções, as emissões do sentimento do homem, atuando sobre o músculo cardíaco. Conhecemos o centro gástrico responsável pela digestão energética e naturalmente achamos aí, no campo da mediunidade, uma contribuição muito grande, porque os médiuns invigilantes ou que estão nas lides sem o devido policiamento, sem as devidas defesas, quando entram em contato com atormentados, sentem as tradicionais náuseas, absorvendo energias que os alimentam de maneira negativa e provocam mal-estares de repercussão no soma, no corpo físico; a dor de cabeça, tão comum aos médiuns, são energias atingindo o centro cerebral. Lembramos, ainda, o centro esplênico, responsável pela filtragem de energia, atuando sobre o baço, do mesmo modo que este é responsável pelo armazenamento do sangue, pela filtragem; e, achamos o centro básico ou genésico, por onde absorvemos a energia provinda dos minerais, do solo, o chamado pelos jogues de “kundalini” ou “fogo serpentino”. (Diretrizes de segurança. Cap. 28. Raul Teixeira)
(Baseada nos livros: O Livro dos Espíritos. Questões 61, 62, 66. Allan Kardec. / Diretrizes de segurança. Cap. 28. Raul Teixeira. / Entre o céu e a terra. Cap. 20. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier. /Evolução em dois mundos. Cap. 2 e 17. Espírito André Luiz. Psicografado por Waldo Vieira e Chico Xavier./ Nos domínios da mediunidade. Cap. 11. Espírito André Luiz. Psicografado por Chico Xavier / Vida e sexo. Energia sexual. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)