Dinâmica - Inimigos outros

Objetivo: Descobrir que os adversários mais difíceis estão alojados na nossa própria alma.
Participantes: Indefinido.
Tempo Estimado: Indeterminado.
Material: Palavras e dicas, lousa e giz.
Descrição: Antes de iniciar a brincadeira, o Evangelizador deverá fazer o seguinte comentário: " Mencionamos com muita frequência que os inimigos exteriores são os piores expoentes de perturbação que operam em nosso prejuízo. Urge, porém, olhar para dentro de nós, de modo a descobrir que os adversários mais difíceis são aqueles de que não nos podemos afastar facilmente, por se nos alojarem no cerne da própria alma. Dentre eles, os mais implacáveis são...(pausa na fala) os que vocês deverão descobrir hoje, através de algumas dicas que irão receber."
Logo em seguida, deverá colocar na lousa  a quantidade de riscos que formam as palavras para que eles adivinhem: 1- EGOÍSMO, 2- ORGULHO, 3- VAIDADE, 4- DESÂNIMO, 5- INTEMPERANÇA MENTAL, 6 - MEDO DE SOFRER. Lembrando sempre que devemos evitar o jogo da forca, pois não devemos enforcar ninguém, mesmo em uma brincadeira, sugerimos se “plantar uma flor”, isto é, ir desenhando as etapas do crescimento de uma flor com as letras que os adolescentes errarem.

Antes de tentar descobrir as palavras, pedindo para que cada um diga uma letra do alfabeto para anotar ou não na lacuna, o Evangelizador deverá dar as seguintes dicas:

EGOÍSMO - Nos tolhe a visão espiritual, impedindo que vejamos as necessidades daqueles que mais amamos.
ORGULHO - Não nos permite acolher a luz do entendimento, arrojando-nos a permanente desequilíbrio.
VAIDADE - Nos sugere a superestimação do próprio valor, induzindo-nos a desprezar o merecimento dos outros.
DESÂNIMO -  Nos impele aos precipícios da inércia.  
INTEMPERANÇA MENTAL - Nos situa na indisciplina.
MEDO DE SOFRER -  Nos subtrai as melhores oportunidades de progresso, e tantos outros agentes nocivos que se nos instalam no espírito, corroendo-nos as energias e depredando-nos a estabilidade mental.

Comentário: Para a transformação dos adversários exteriores contamos, geralmente, com o amparo de amigos que nos ajudam a revisar relações, colaborando conosco na constituição de novos caminhos; entretanto, para extirpar os que moram em nós, vale tão somente o auxílio de Deus com o laborioso esforço de nós mesmos. Reportando-nos aos inimigos externos, advertiu-nos Jesus que é preciso perdoar as ofensas setenta vezes sete vezes,  e decerto que para nos descartarmos dos inimigos internos — todos eles nascidos nas trevas da ignorância — prometeu-nos o Senhor: “conhecereis a verdade e a verdade vos fará livres”,  o que equivale dizer que só estaremos a salvo de nossas calamidades interiores, através de árduo trabalho na oficina da educação. (Alma e coração. Inimigos outros. Espírito Emmanuel.Psicografado por Chico Xavier)

(Baseada no livro: Alma e coração. Inimigos outros. Espírito Emmanuel.Psicografado por Chico Xavier e no jogo da forca)

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