Amigos e inimigos

                O amigo é uma bênção.

                O inimigo, entretanto, é também um auxílio, se nos dispomos a aproveitá-lo.

 

                 O companheiro enxerga os nossos acertos, estimulando-nos na construção do melhor de que sejamos capazes.

                O adversário identifica os nossos erros, impelindo-nos a suprimir a parte menos desejável de nossa vida.

 

                 O amigo se rejubila conosco, diante de pequeninos trechos de tarefa executada.

                O inimigo nos aponta a extensão da obra que nos compete realizar.

 

                 O companheiro nos dá força.

                O adversário nos mede a resistência.

 

                Quem nos estima, frequentemente categoriza nossos sonhos por serviços feitos, tão só para induzir-nos a trabalhar.

                Quem nos hostiliza, porém, não nos nega valor, porquanto não nos ignora, e, combatendo-nos, reconhece-nos a presença em ação.

 

                 Na fase deficitária de evolução que ainda nos caracteriza, precisamos do amigo que nos encoraja e do inimigo que nos observa. Sem o companheiro, estaremos sem apoio e, sem o adversário, ser-nos-á indispensável enorme elevação para não tombarmos em desequilíbrio. Isso porque o amigo traz a cooperação e o inimigo forma o teste.

                 Qualquer servidor de consciência tranquila se regozija com o amparo do companheiro, mas deve igualmente honrar-se com a crítica do adversário que o ajuda na solução dos problemas de reajuste.

                 Jesus foi peremptório em nos recomendando: “Amai os vossos inimigos”.  Saibamos agradecer a quem nos corrige as falhas, guardando-nos o passo em caminho melhor.

(Passos da vida. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier).

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