A Parábola do Fariseu e do Publicano

        Devemos orar com humildade e para ensinar a seus discípulos como se ora com humildade, Jesus contou-lhes a parábola do fariseu e do publicano.

        — “Subiram dois homens ao templo, a fazer oração: um fariseu e outro publicano. O fariseu de pé orava desta forma:

        “Graças te dou meu Deus, porque não sou como os de­mais homens, que são uns ladrões, uns injustos, uns pecado­res, como é também este publicano. Jejuo duas vezes na se­mana e pago o dízimo de tudo o que tenho”.

        O publicano, pelo contrário, posto lá longe, nem sequer ousava levantar os olhos para o céu, mas batia no peito, dizendo:

        “Meu Deus, ajuda-me, que sou um pecador”.

        Afirmo-lhes que o publicano voltou justificado para sua casa e não o outro, porque todo o que se exalta será humi­lhado, e todo o que se humilha será exaltado”, concluiu Jesus.

        Vocês repararam na humildade do publicano e no orgu­lho do fariseu?

        — Sim, senhora, respondemos.

        — Pois bem; não só em suas orações, como em tudo, sejam sempre humildes, porque o orgulho afasta os homens de Deus.

        — Dona Lina, perguntou o João André, o que é pagar o dízimo?

        — Dízimo quer dizer a décima parte. Para sustentar o templo, os fiéis davam aos sacerdotes a décima parte do que possuíam ou do que ganhavam.         Os fariseus ricos orgulha­vam-se de cumprir esse preceito e por isso julgavam-se com maiores direitos do que os pobrezinhos que não podiam pa­gar. E nessa parábola, Jesus nos mostra que os favores celestes não se compram com moedas, porém se conquistam com a humildade, com os bons pensamentos e com as boas ações.

(O Evangelho da Meninada. A Parábola do Fariseu e do Publicano. Eliseu Rigonatti)

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