Resumo - Andrew Jackson Davis

            Filho de pais humildes, Andrew Jackson Davis nasceu em 1826, num distrito rural do estado de Nova Iorque e desencarnou com 84 anos.

           Era fraco de corpo e pobre de mente. Fora dos li­vros da escola primária apenas se lembrava de um livro que sempre lia até os dezesseis anos de idade.

             Nos seus últimos anos da infância começaram a se desen­volver os poderes psíquicos de Davis.  Por ocasião da morte de sua mãe, teve uma notável visão de uma casa muito amável, numa região brilhante, que imaginou ser o lugar para onde sua mãe tinha ido.

            Logo foi constatado que Davis possuía notável poder de clarividência.

            Descrevia como o corpo humano se tornava transparente aos seus olhos espirituais. Cada órgão aparecia claramente e com uma radiação especial e peculiar, que se obscurecia em caso de doença.

            Na tarde de 6 de março de 1844, Davis foi subitamente tomado por uma força que o fêz voar da pequena cidade de Poughkeepsie, onde vivia, e fazer uma pequena viagem no estado de semitranse. Quando voltou à consciência, encontrava-se en­tre montanhas e aí, diz ele, encontrou dois anciãos, no qual os identificou posteriormente como sendo seus mentores: Galeno e Swedenborg.         

            Era comum vê-lo falar em língua hebraica sobre questões de Geologia, Arqueologia, Mitologia e outros assuntos.

            No primeiro volume de “A Grande Harmonia”, descreve detalhes da desencarnação de uma senhora:

            -“Eu a vi passar para a sala contígua, através da porta e da casa, erguer-se no espaço... Depois que saiu da casa encontrou dois Espíritos amigos, da região espiritual que, depois de um terno reconhecimento e de um entendimento entre os três, da mais graciosa das maneiras, começou a subir obliquamente pelo en­voltório etéreo de nosso globo...

             Antes de 1856 profetizou de­talhadamente o aparecimento do automóvel e da máquina de escrever.

            O aparecimento do Espiritismo foi predito no livro “Prin­cípios da Natureza”, publicados em 1847, onde diz:

            “É verdade que os Espíritos se comunicam entre si, quando um está no corpo e outro em esferas mais altas — e, também, quando uma pessoa em seu corpo é inconsciente do influxo e, assim, não se pode convencer do fato. Não levará muito tem­po para que essa verdade se apresente como viva demonstração. E o mundo saudará com alegria o surgimento dessa era, ao mesmo tempo que o íntimo dos homens será aberto e estabele­cida a comunicação espírita, tal qual a desfrutam os habitantes de Marte, Júpiter e Saturno”.

             Davis representou um importante papel no começo da revelação espírita. Ele começou a preparar o terreno, antes que se iniciasse a revelação.

            Em seu caderno de notas, foi encontrada a seguinte passagem, datada de 31 de março de 1848:

            "Esta madrugada, um sopro quente passou pela minha face e ouvi uma voz, suave e forte, que me disse: 'Irmão, um bom trabalho foi começado. Olha!, surgiu uma demonstração vivente.' "

            Ao que parece, este aviso fazia menção aos fenômenos de Hydesville, ocorrido com as irmãs Fox.

 

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