Setor pessoal

“…a cada um segundo as suas obras.” — JESUS (Mateus, 16.27)


“Não, os Espíritos não vêm isentar o homem da lei do trabalho: vêm unicamente mostrar-lhe a meta que lhe cumpre atingir e o caminho que a ela conduz, dizendo-lhe: Anda e chegarás. Toparás com pedras; olha e afasta-as tu mesmo. Nós te daremos a força necessária, se a quiseres empregar.” —  Cap. XXV, 4

  Para clarear a noção da responsabilidade pessoal, nunca é demais recorrer às lições vivas da natureza.

  No Plano físico, Deus é o fulcro gerador de toda energia, no entanto, o sol é a usina que assegura a vitalidade terrestre;  é o fundamento divino do mundo mas a rocha é o alicerce que sustenta o vale;  é o proprietário absoluto do solo, todavia, a árvore é o gênio maternal que deita o fruto;  é o senhor supremo das águas, entretanto, a fonte é o vaso que dessedenta os homens.

  Igualmente, no plano moral, Deus é a raiz da justiça, no entanto, o legislador é o tronco dos estatutos de governança; é a cabeça insondável da sabedoria, mas o professor é vértebra da escola; é a inspiração do trabalho, todavia, o operário é o agente da tarefa; é a essência do campo, entretanto, o lavrador é o instrumento da sementeira.

  Assim também ocorre na esfera de nossos deveres particulares. Tudo aquilo de que dispomos, incluindo afeições, condições, oportunidades, títulos e recursos pertencem, originariamente, a Deus, contudo, é forçoso zelarmos pelo setor das próprias obrigações, porquanto, queiramos ou não, responderemos a Deus, através das leis que orientam a vida, pelo serviço individual que nos cabe fazer.


(Livro da esperança. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

Passatempo Espírita © 2013 - 2024. Todos os direitos reservados.

Desenvolvido por Webnode