Requisitos do Evangelizador

O evangelizador necessita:

- estar convencido que a Evangelização Espírita irá contribuir para a transformação moral da humanidade;

- procurar sempre, em sala de aula, fundamentações doutrinárias, fugindo de posturas personalistas;

- ser flexível e receptivo à aquisição de novos conhecimentos, sem tornar-se invigilante. Recorrer sempre às Obras Básicas e às complementares mais clássicas e sérias;

- conhecer a fundo o que ensina, estando preparado para perguntas de maior porte;

- ter uma visão integrada do currículo e de sua inserção no Movimento Espírita;

- se esforçar em obter um mínimo de capacitação em técnicas de ensino e recursos didáticos para que sua aula seja mais agradável, participativa, dinâmica e eficiente.

- ter cuidados com sua aparência pessoal, se vestir com simplicidade, sem exageros, primando pela limpeza;

- ser pontual e assíduo em todas as atividades da Evangelização: aula, reuniões, encontros, oficinas e cursos de formação.

- ser um referencial de comportamento ético, à luz dos ensinos de Jesus, dentro e fora da Casa Espírita;

- ter responsabilidade, maturidade e sensibilidade para se avaliar, considerando seu papel de exemplificar os conhecimentos ministrados;

- ter entusiasmo, otimismo e dedicação na tarefa;

- saber compreender os defeitos ou más tendências do evangelizando, respeitando-o e não o desprezando ou diminuindo-o perante seus próprios colegas;

- conhecer e compreender a personalidade do evangelizando. É muito bom ser um “investigador” de almas, nos permite chegar ao coração de cada um deles;

- ser amoroso e simpático com os evangelizandos, ouvi-los com atenção e carinho para que se sintam amados por quem os conduz e orienta. É muito importante estimular o sentimento de valor pessoal;

- influir decisivamente no aprimoramento do evangelizando, alternando elogios e repreensões com sensibilidade e bom senso;

- não se escandalizar no atendimento à criança ou ao jovem, não julgar, encarar os fatos com naturalidade, mas não ser conivente. Fugir da franqueza descabida;

- no atendimento ao jovem, não decidir por ele, levá-lo a reflexão devida

(O Que é Evangelização? Fundamentos da Evangelização Espírita da Infância e da Juventude, FEB, 1987)

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