Emmanuel responde II

235 – Há outras fontes de conhecimento para a iluminação dos homens, além da constituída pelos ensinamentos divinos do Evangelho?

- O mundo está repleto de elementos educativos, mormente no referente às teorias nobilitantes da vida e do homem, pelo trabalho e pela edificação das faculdades e do caráter. Mas, em se tratando de iluminação espiritual, não existe fonte alguma além da exemplificação de Jesus, no seu Evangelho de Verdade e Vida. Os próprios filósofos que falaram na Terra, antes d’Ele, não eram senão emissários da sua bondade e sabedoria, vindos à carne de modo a preparar-lhe a luminosa passagem pelo mundo das sombras, razão por que o modelo de Jesus é definitivo e único para a realização da luz e da verdade em cada homem.

 

237 – Existe diferença entre doutrinar e evangelizar?

- Há grande diversidade entre ambas as tarefas. Para doutrinar, basta o conhecimento intelectual dos postulados do Espiritismo; para evangelizar é necessária a luz do amor no íntimo. Na primeira, bastarão a leitura e o conhecimento, na segunda, é preciso vibrar e sentir com o Cristo. Por estes motivos, o doutrinador, muitas vezes não é senão o canal dos ensinamentos, mas os sinceros evangelizados serão sempre o reservatório da verdade, habilitado a servir às necessidades de outrem, sem privar-se da fortuna espiritual de si mesmo.

 

238 – Para acelerar o esforço de iluminação, a Humanidade necessitará de determinadas inovações religiosas?

- Toda inovação é indispensável, mesmo porque a lição do Senhor ainda não foi compreendida. A cristianização das almas humanas ainda não foi além da primeira etapa. Alguns séculos antes de Jesus, o plano espiritual, pela boca dos profetas e dos filósofos, exortava o homem do mundo ao conhecimento de si mesmo. O Evangelho é a luz interior dessa edificação. Ora, somente agora a criatura terrestre prepara-se para o conhecimento próprio através da dor; portanto, a evangelização da alma coletiva, para a nova era de concórdia e de fraternidade, somente poderá efetuar-se, de modo geral, no terceiro milênio.

É certo que o planeta já possui as suas expressões isoladas de legítimo evangelismo, raras na verdade, mas consoladora e luminosas. Essas expressões, porém, são obrigadas às mais altas realizações de renúncia em face da ignorância e da iniqüidade do mundo. Esses apóstolos desconhecidos são aquele “sal da Terra” e o seu esforço divino será respeitado pelas gerações vindouras, como os símbolos vivos da iluminação espiritual com Jesus-Cristo, bem-aventurados de seu Reino, no qual souberam perseverar até o fim.

(O Consolador. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

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