Aflições

“Mas alegrai-vos no fato de serdes participantes das aflições do Cristo.” — (1 Pedro, 4.13)

 

 É inegável que em vosso aprendizado terrestre atravessareis dias de inverno ríspido, em que será indispensável recorrer às provisões armazenadas no íntimo, nas colheitas dos dias de equilíbrio e abundância.

Contemplareis o mundo, na desilusão de amigos muito amados, como templo em ruínas, sob os embates de tormenta cruel.

 As esperanças feneceram distantes, os sonhos permanecem pisados pelos ingratos.  Os afeiçoados desapareceram, uns pela indiferença, outros porque preferiram a integração no quadro dos interesses fugitivos do Plano material.

 Quando surgir um dia assim em vossos horizontes, compelindo-vos à inquietação e à amargura, certo não vos será proibido chorar. Entretanto, é necessário não esquecerdes a divina companhia do Senhor Jesus.

 Supondes, acaso, que o Mestre dos Mestres habita uma Esfera inacessível ao pensamento dos homens? Julgais, porventura, não receba o Salvador ingratidões e apodos, por parte das criaturas humanas, diariamente?  Antes de conhecermos o alheio mal que nos aflige, Ele conhecia o nosso e sofria pelos nossos erros.

 Não olvidemos, portanto, que, nas aflições, é imprescindível tomar-lhe a sublime companhia e prosseguir avante com a sua serenidade e seu bom ânimo.

(Caminho, verdade e vida. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier)

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