A luz inextinguível

“A caridade jamais se acaba.” — PAULO (1 Coríntios, 13.8)

 

 Permaneces no campo da experiência humana, em plena atividade transformadora.

 Todas as situações de que te envaideces, comumente, são apenas ângulos necessários mas instáveis de tua luta.

  A fortuna material, se não a fundamentas no trabalho edificante e contínuo, é patrimônio inseguro.

  A família humana, sem laços de verdadeira afinidade espiritual, é ajuntamento de almas, em experimentação de fraternidade, da qual te afastarás, um dia, com extremas desilusões.

  A eminência diretiva, quando não solidificada em alicerces robustos de justiça e sabedoria, de trabalho e consagração ao bem, é antecâmara do desencanto.

  A posição social é sempre um jogo transitório.

  As emoções da esfera física, em sua maior parte, apagam-se como a chama duma vela.

  A mocidade do corpo denso é floração passageira.

  A fama e a popularidade costumam ser processos de tortura incessante.

  A tranquilidade mentirosa é introdução a tormentos morais.

  A festa desequilibrante é véspera de laborioso reparo.

  O abuso de qualquer natureza compele ao reajustamento apressado.

  Tudo, ao redor de teus passos, na vida exterior, é obscuro e problemático.

  O amor, porém, é a luz inextinguível. A caridade jamais se acaba.

  O bem que praticares, em algum lugar, é teu advogado em toda parte.

  Através do amor que nos eleva, o mundo se aprimora. Ama, pois, em Cristo, e alcançarás a glória eterna.

(Vinha de luz. Espírito Emmanuel. Psicografado por Chico Xavier )

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